Mulheres na Ciência – ontem, hoje e sempre

Autor: Assessoria de imprensa

Ao comemorarmos o Dia Internacional da Mulher, muitas coisas vêm à mente quanto à contribuição das mulheres para inúmeras áreas da sociedade, incluindo o desenvolvimento científico. E a principal delas é “como seria o mundo hoje se as mulheres também não fizessem ciência”?  Destacamos quatro mulheres que trouxeram ao mundo contribuições  que transformaram a realidade.

Se não fosse uma mulher, o tratamento contra o câncer não teria a mesma eficácia. Coube a Marie Curie (1867-1934), física e matemática, primeira pessoa e única mulher a receber o prêmio Nobel por duas vezes, constatar a existência dos elementos Rádio e Polônio, dois elementos que contribuem muito no tratamento contra o câncer, além de também ter estudado profundamente a radiação em si. Grande pioneira, merece nossos aplausos.

Não existiriam computadores. Pensem que a matemática Ada Lovelace (1815-1852) com sua vida dedicada ao cálculo e à escrita, desenvolveu a máquina analítica em parceria com o cientista inglês Charles Babbage, aparelho considerado o início dos computadores e da programação em si. Mostrou ao mundo que não era apenas a filha do papai Lord Byron.

Não existiria Wi-fi. Sim. Foi a grande atriz Hedy Lamarr (1914-2000), também inventora de origem austríaca, que criou durante a Segunda Guerra Mundial o sistema de salto em frequência, que permitiu, posteriormente, que tecnologias de comunicação sem fio, como Wi-fi, Bluetooth e GPS, pudessem ser desenvolvidas. Além de linda, talentosa e inteligentíssima, buscava uma solução para a guerra.

Não teríamos superado a pandemia da covid-19. A Dra. Jaqueline Góes de Jesus, brasileira com apenas 34 anos, pesquisadora negra, biomédica e doutora em Patologia Humana, mapeou o genoma da SARS Covid em apenas 48h, após a confirmação do primeiro caso no nosso país. Tal feito contribuiu com o desenvolvimento de medidas de combate mais eficazes, como a vacina. Uma brasileira de garra que mostrou que a nossa ciência era bem mais rápida que o restante do mundo!

O que todas essas mulheres têm em comum – além da inteligência, esforço, coragem e assertividade – é o acesso ao conhecimento. Mesmo aquelas que viviam numa sociedade onde era raro mulheres terem acesso ao ensino formal, puderam de uma forma ou de outra se capacitarem e destacarem.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), existem atualmente no Brasil mais mulheres do que homens com Ensino Superior, em todas as faixas etárias, com exceção do grupo acima dos 65 anos. Também nos destacamos na formação das futuras mentes brasileiras: 46,8% do corpo docente das Universidades é feminino.

Resultado disso é que cada vez mais mulheres se capacitam trazendo benefícios e melhoria para nossa sociedade, além de também alcançar a sua própria autonomia e sucesso. Miram-se em bons exemplos, e são referência para jovens e meninas – negras, brancas, estrangeiras, periféricas ou não – que serão as futuras cientistas e profissionais, que se aprimoram e têm excelência em sua área e atuação, transformando seu mundo em um lugar melhor. Impossível não lembrar da jornalista Glória Maria nessa hora, não é mesmo?

Seja você também parte desse grupo de mulheres empoderadas: cresça, evolua, aprimore-se. Não espere pelos outros. Deixe a sua marca no mundo e na história.

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Autor: Assessoria de imprensa


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