Mire-se no exemplo do Japão, adote o 5S

 

Gabriel Bukalowski – Estagiário de Jornalismo

A Segunda Guerra Mundial pôs a nocaute a economia do Japão. Para se recuperar, o país recebeu a orientação de especialistas americanos visando o controle de qualidade da sua indústria. Os japoneses foram além. Voltaram a ser uma potência econômica. Um dos fatores desse sucesso foi o rigoroso controle de qualidade, conhecido como os 5S, ou cinco regras de bom senso numa empresa (senso de utilização, de ordenação, de limpeza, de saúde e de autodisciplina). A ideia se espalhou pelo mundo.

“A maioria é resistente a mudanças. Quando o chefe vira as costas, volta a cometer os erros. O 5S não é a empresa e nem o chefe, o 5S é a própria pessoa que constrói”, diz o analista de Negócios e Qualidade TI da Uninter, Altair de Barros Machado. “Mas quebramos paradigmas, utilizamos caminhos nada ortodoxos e provamos com isso que uma equipe unida com metas em comum é capaz de grandes realizações”, destaca.

“O apoio não basta, tem de haver participação, envolvimento. O gerente deverá ser participativo, apoiando, dando ideias, criando procedimentos e alternativas internas e, principalmente, orientando as resistências que porventura haja em seu setor”, diz. A ideia prosperou dentro da Uninter e o grupo agora pretende implantar o 5S eletrônico, uma forma de os colaboradores manterem organizado o computador ou aparelho de uso individual.

O Programa TI-5S da Uninter teve início em 2015 com um desafio de cumprir os 5 sensos em apenas um mês. “Esse novo conceito vai ajudar a pessoa como criar um nome de um arquivo em uma determinada pasta, o tamanho da letra que se utiliza, em qual lugar deve salvar. A outra forma de se organizar é no e-mail, tanto da empresa quanto particular. Fazer uma limpeza periódica é necessário para dar partida aos cinco sensos importantes”, observa Machado.

Com isso, os setores que mantiverem em ordem o ambiente de trabalho, respeitando os princípios do 5S, serão agraciados com certificados de diamante, ouro, prata e bronze. O objetivo é estimular a autodisciplina e os participantes a trabalhar em equipe, realizando um trabalho de qualidade. “Cada setor será avaliado e aqueles que se destacarem ganharão o certificado de bom exemplo”.

Edição: Mauri König

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