Minorias precisam estar nas universidades
Negros, mulheres, indígenas, deficientes e homossexuais são maioria no Brasil, embora sejam considerados minoria no âmbito do direito e da representatividade. Pesquisa realizada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo instituto Ethos aponta que os negros ocupam apenas 4,7% dos cargos de maior relevância nas empresas e as mulheres apenas 13,6%.
Discutir assuntos como esses são de total importância no meio acadêmico, pois é na sala de aula que opiniões são formadas. Reconhecendo a necessidade desde debate, o polo de apoio presencial da Uninter em Caratinga (MG) promoveu no final de março o “Curso de extensão universitária em debate sobre as relações das minorias no Brasil”. O objetivo é formar jovens que compreendam a realidade social do Brasil e incentivá-los a fazer a diferença no mercado de trabalho.
É preciso contextualizar os universitários sobre os problemas sociais, pois muitas vezes não são visíveis. “Diante da diversidade social que temos no Brasil hoje, nós vimos a necessidade de aprofundar o tema junto aos alunos”, compartilha o gestor do polo de Caratinga, Bruno Costa.
Marcaram presença na aula estudantes de Letras, Matemática, História, Geografia, Pedagogia, Psicopedagogia, Licenciatura em Educação Física, Artes Visuais e Sociologia. O curso foi a primeira atividade de extensão realizada no polo. Alunos e professores estão se mobilizando para desenvolver mais cursos de extensão sobre os diferentes grupos sociais. Por exemplo, o feminismo, movimento negro, indígenas, movimento LGBT, entre outros.
A aula foi ministrada pelo pedagogo e tutor presencial do polo Gustavo Franca. Estudar a realidade social ainda na faculdade reflete na atuação dos futuros profissionais. “Muitas pessoas passam por represália diariamente por serem negras, indígenas ou até mesmo por levantarem alguma bandeira específica, como a identidade de gênero. É preciso formar profissionais críticos e reflexivos para que eles façam diferença socialmente”, conclui o professor.
Autor: Arthur Neves – Estagiário de JornalismoEdição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: PAP Caratinga
ADOREI ESSA PALESTRA MINORIAS PRECISAM ESTAR NA UNIVERSIDADES PARABÉNS É ISSO AI ATRVÉS DO ESTUDO QUE NÓS POSSÍBILITA A LUTAR POR UM MUNDO MAIS JUSTO ONDE TODOS POSSAM ESTAR PRESENTE NA SOCIEDADE.