EDUCAÇÃO

Metodologia inovadora da Uninter se espalha pelo Brasil

Não é de hoje que a tecnologia se tornou aliada da educação. Com isso, novos modelos de ensino e métodos de aprendizado têm sido implementados nas salas de aula de todo o país. A Uninter é uma das instituições de ensino superior que se destacam no emprego do modelo sala de aula invertida, implantado em 2015.

Professora e tutora do curso de Letras da Uninter, Edna Marta Oliveira da Silva participou pela primeira vez do CLAFPL – Congresso Latino-Americano de Formação de Professores de Línguas, realizado este ano em Belém (PA). Com o trabalho intitulado “A formação docente para a sala de aula invertida e o uso das tecnologias digitais: caminhos a percorrer”, ela apresentou o modelo de ensino praticado na instituição.

Além do fato de fazer parte de um curso de licenciatura que forma professores, Edna explica por que decidiu participar do evento: “Há muita participação de instituições públicas, e pouquíssimas particulares nestes congressos. E dentro dessas instituições, o nosso sistema de sala de aula invertida não é comum. É muito difícil faculdades públicas que abordem esse tipo de metodologia”, conta.

Ela foi para o congresso com o objetivo de levar o nome da Uninter e divulgar a proposta de ensino utilizada pela instituição. Não apenas apresentar essa metodologia, ela quis também “observar até que ponto nosso aluno do semipresencial, do curso de Letras, percebe como isso funciona. Dentro da grade curricular do curso, essa metodologia não é abordada de forma objetiva, mas o aluno a vivencia, porque ele faz parte do processo”, explica.

Para a professora, uma ferramenta importante para avaliar a percepção dos alunos quanto ao modelo de ensino é o trabalho com portfólio. “É um instrumento avaliativo, mas eu percebo o portfólio como um carro chefe desse processo, porque é quando o aluno se apropria de toda a parte teórica e vai para a prática. Ele vai para o contexto de uma escola, observar a prática e trazer os resultados dessa observação”, acrescenta.

O congresso, que é internacional, contou com professores do México, Argentina, Uruguai e Chile, entre outros, que levantaram questões importantes para o trabalho da formação de profissionais da docência. Edna conta que pôde compartilhar seu trabalho com a Universidade Federal do Ceará, a pedido de um dos professores, pois eles ainda não tinham contato com o método da sala de aula invertida e ficaram impressionados com o trabalho apresentado.

“Foi muito bacana, e pra levar o nome da Uninter também. Já que temos essa proposta de metodologia inovadora, não podemos só compartilhar com os nossos iguais. Principalmente, mostrar para quem é de outras instituições a possibilidade dessa nossa forma de ensino”, destaca a professora.

 

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Autor: Jaqueline Deina - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König / Revisão textual: Jefferson Ferro


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