METODOLOGIAS DE ENSINO

Método que respeita autonomia da criança forma adultos mais preparados

“Ajuda-me a fazer sozinho”. O principal lema do método Montessori resume bem em que consiste essa prática de ensino. Oferecer autonomia e um ambiente adequados para que a criança possa desenvolver suas diversas habilidades naturalmente é a ênfase de todo o processo. O método, que é resultado de uma pesquisa científica realizada pela médica e pedagoga Maria Montessori, surgiu numa época em que não se dava tanta importância para a primeira infância. Castigos rígidos e até mesmo violência física eram normais.

Médica italiana nascida no século 19, Montessori incentivou o potencial das crianças e afirmou que a infância é uma fase importante de desenvolvimento que trará traços e definições para a vida adulta. Mas não é somente na infância e em ambiente escolar que essa metodologia pode ser aplicada, ela serve também para todas as fases da vida. Esse foi o tema da oficina ministrada pela coordenadora do setor de Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Uninter, Maria Tereza Brito, durante a Jornada Acadêmica realizada em fevereiro no Campus Garcez da instituição, em Curitiba.

“Hoje em dia, o mundo inteiro conhece esse método e tem adotado não só na escola, mas em casa também”, comenta Tereza. Durante a oficina, a coordenadora apresentou a história do método e suas aplicações na prática. “Essa metodologia é para a vida e isso serve, claro, para todos”, explica Tereza.

Segundo a coordenadora, um aluno que se desenvolve através dessas metodologias terá disciplina e consciência, diferente do aluno que “sempre teve de ser levado”. Independentemente do ambiente, as orientações podem ser as mesmas. Seja para professores, para pais, para todos, ele tem sua importância. Até mesmo no ambiente de trabalhando segundo Tereza. Com ênfase na autonomia, liberdade e respeito, os resultados são para a vida toda.

Para complementar a fala da coordenadora, o professor do curso de Pedagogia, Yedo Alquini, realizou uma oficina prática que pode ser realizada tanto com crianças quanto com adultos. Uma mesa com frutas e verduras foi posta para a interação com os participantes. Segundo Yedo, que trabalha em suas aulas de metodologias de ensino e da ciência, a escolha desses elementos foi feita pela facilidade de explorar os materiais. O que em sala de aula seria mais interessante do que somente apresentar figuras em livros.

“A gente vai trabalhar alguns aspectos de elementos que fazem parte do cotidiano das pessoas e que podem perfeitamente ser utilizados de material lúdico para incrementar o trabalho em sala de aula”, explica o professor. Nuances de cores, peso, textura e aroma é o que se trabalha com mais novos, já com os mais velhos, a origem do fruto pode ser trabalhada. Dessa forma, explicou e exemplificou atividades com os professores participantes.

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Autor: Letícia Costa – Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Letícia Costa - Estagiária de Jornalismo

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