Massoterapia elabora conduta terapêutica de excelência e conquista nota máxima do MEC

Autor: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação

Magarete Bugno Rendoki, 51 anos, sempre morou na zona rural e trabalha desde os 16 anos com agricultura. A princípio, com os pais, e agora com o marido, com quem está casada há 28 anos, em São José dos Pinhais (PR). Ana Lúcia D’Avila, 56 anos, trabalhou por muitos anos no mundo corporativo, e também sempre se envolveu com o esporte, fosse em corrida de montanha, ciclismo ou natação. Residente de Campinas (SP), há três anos decidiu deixar a atuação corporativa, em busca de novos conhecimentos.  

Duas realidades distintas, mas que encontraram o caminho para a satisfação pessoal e profissional na mesma formação: o tecnólogo em Massoterapia da Uninter. A graduação forma agora a primeira turma, iniciada em outubro de 2022. Para coroar este momento, na primeira semana de novembro de 2024, o curso conquistou a nota máxima de reconhecimento do Ministério da Educação (MEC).  

Para ambas as estudantes, cursar uma graduação nota máxima é motivo de “muito orgulho”. “Não poderia ser diferente. O corpo docente nunca deixou nada a desejar, muito pelo contrário, já são quase dois anos de muito, muito aprendizado”, declara Ana Lúcia. Margarete acrescenta que isso significa que tem “todo o suporte de aprendizado necessário para ser uma excelente profissional na área”.  

“É algo muito gratificante e motivo de muito orgulho para todos nós. Entendemos que toda a construção dessa nota vem desde que o curso foi lançado. Fazemos um trabalho bastante intenso para colocar um curso de qualidade, para que a gente consiga entregar para nossos alunos um curso muito, muito bom. Acho que essa é a nossa missão na instituição, formatar uma graduação para que o aluno que se matricula tenha acesso as melhores aulas, conteúdos e práticas”, salienta o coordenador de Tecnologia em Massoterapia do centro universitário, Elgison dos Santos.  

Para além da coordenação, o profissional destaca o trabalho realizado pelos diferentes setores da Uninter, que dão suporte e possibilitam as entregas do curso. “Todo esse grupo trabalha intensamente para que o nosso aluno receba sempre a melhor infraestrutura e possa aprender da melhor forma”, afirma.  

Um dos grandes diferencias ofertados está no componente prático e nas atividades extensionistas da grade curricular. Em ambos os casos, os estudantes realizam atendimentos em locais da própria região, com supervisão do curso e também de profissionais que acompanham as práticas. Embora existam clínicas conveniadas com a instituição, os professores incentivam uma pesquisa ativa dos estudantes, nas proximidades de onde se encontram. 

Isso permite que os formandos conheçam o mercado da área que estuda, na localidade onde vive, e qual a demanda das pessoas que ali também residem. Além de ampliar as ideias, ainda possuem um contato mais próximo com profissionais que já atuam e têm a chance de serem contratados.  

“Estamos muito felizes, seguimos comprometidos com o curso, com a instituição e com os nossos alunos. Afinal de contas, sempre fazemos com o maior carinho para que recebam o melhor aprendizado. Todo mundo pode comemorar a nota cinco, porque todo mundo saiu vitorioso. Foi uma vitória merecida, que a gente construiu desde que o curso iniciou. Não foi um trabalho só para o reconhecimento, todos os professores contribuíram positivamente para isso”, conclui o coordenador.  

“Uma das melhores coisas que fiz em minha vida nos últimos tempos” 

Apaixonada pelo toque de cuidar e acalmar as pessoas da família com as mãos, a massagem fascinava Ana Lúcia desde muito nova. Propósito que vai ao encontro da proposta do curso e atuação profissional da Massoterapia. Segundo o coordenador Elgison, o curso é “voltado para pessoas que, de alguma forma, querem ajudar”. 

No entanto, o que levou a estudante para a graduação da área foram as diversas cirurgias que precisou realizar devido às atividades esportistas: duas cirurgias por rompimento de menisco, uma cirurgia de neuroma de morton unilateral, ruptura de 50% do manguito rotador e cirurgia unilateral do túnel do carpo. Esta última, por causa do excesso de trabalho intenso e repetitivo no mundo corporativo.  

O contato com a fisioterapia na recuperação dos pós-operatórios a deixou familiarizada e ainda mais encantada. Quando deixou o trabalho, há três anos, pesquisou por um curso superior em Massoterapia e a Uninter apareceu como primeira indicada. Ana Lúcia pesquisou mais do histórico da instituição, assim como o conceito junto ao MEC, o que a fez entrar em contato com o polo em Campinas e imediatamente se matricular. “Foi uma das melhores coisas que fiz em minha vida nos últimos tempos”, garante.  

Hoje, possui a próprio negócio como massoterapeuta e também auxilia em uma clínica de fisioterapia, o que a deixa “realizada”. “Para mim, a anatomia e a fisiologia humana, os primeiros socorros e a biomecânica do aparelho locomotor foram cruciais para eu ser a profissional que sou hoje, mas sempre em busca de mais conhecimento, porque sempre temos algo a aprender e as dúvidas sempre chegam para aprender ainda mais. O mundo é um constante aprendizado, conhecimento é uma atitude que temos que adotar ao longo de nossas vidas”, acredita a graduanda.  

Elgison destaca que a metodologia é o grande diferencial do curso, além de toda a estrutura curricular e de material ofertados para os estudantes, com video aulas gravadas nos Estúdios Uninter, demonstrações práticas, aulas interativas e momentos tira-dúvidas com a coordenação e professores tutores. Além das bibliotecas virtuais, com um grande acervo de livros, que podem ser consultados de onde os estudantes estiverem.  

“Se não fosse assim, eu não conseguiria estudar” 

Com a tensão gerada nos tempos atuais, onde o bem-estar é visto como prioridade para muitas pessoas, o coordenador vê na Massoterapia uma possibilidade de transição para uma carreira mais tranquila, de promoção à saúde. Além de poder trabalhar no serviço público, nas indústrias, com massagem laboral, ou mesmo prestando serviço às empresas em semanas de prevenção de acidentes de trabalho, como a quick massage e outras oficinas, os profissionais ainda podem abrir um negócio próprio, como o caso de Ana Lúcia.  

No mesmo caminho, Margarete sonha em construir um SPA rural, para colocar em prática todos os conhecimentos e gerar mais qualidade de vida para as pessoas, ao mesmo tempo em que concilia o trabalho de agricultora, em São José dos Pinhais. A graduação para a estudante é uma alternativa para desacelerar da atuação no campo, devido ao cansaço que o corpo sofre com o tempo.  

Aos 16 anos de idade, a jovem precisou interromper os estudos do ensino médio, pois na zona rural, onde ainda mora, naquela época não havia transporte para estudar. Nesse momento, decidiu ficar apenas no trabalho com os pais agricultores. Quando fez 23 anos, Margarete se casou e continuou o que já fazia, agora com o marido, com quem já está há 28 anos e concebeu três filhos: Ana Luiza, de 23 anos, Luiz Felipes, 21 anos, e o caçula Pedro Vitor, 17 anos.  

“Durante esses anos de casada, tudo foi muito bom. Anos de muito trabalho e uma vida muito feliz, mas era como se faltasse algo para me sentir totalmente realizada e esse algo era poder voltar a estudar. Sempre tive muita curiosidade sobre como o corpo humano funcionava. Gostava de ler a respeito de fisiologia, anatomia e, na grade curricular do curso de Massoterapia, encontrei tudo isso e muito mais ainda” conta.  

Por isso, em 2023, concluiu o ensino médio por meio da Educação para Jovens e Adultos (EJA) e realizou o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Este ano, então, iniciou o ensino superior em Massoterapia. “O diferencial para mim, é a Uninter oferecer este curso [na modalidade] à distância. Se não fosse assim, eu não conseguiria estar estudando”, explica. 

Margarete ressalta que tem “aprendido muito, coisas que não imaginava” e que o curso “oferece um ensino de excelente qualidade”. “Todas as matérias muito bem explicadas e de uma forma onde, até eu que estava tanto tempo longe dos estudos, consigo acompanhar, entender e aprender”, acrescenta. 

O coordenador afirma que os estudantes saem com capacidade para realizar diferentes técnicas de massagem e para um atendimento humanizado. Não só para executar, mas também identificar o que o indivíduo precisa. De fato, desenvolver uma conduta terapêutica adequada e ajustada, a partir da elaboração de um plano terapêutico. Portanto, o corpo docente é composto por inúmeros especialistas, mestres e doutores, e a tecnologia desenvolvida pelo centro universitário permite que os alunos tenham “as melhores aulas”. 

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Autor: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação
Edição: Larissa Drabeski


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