Level up! Curso de Design de Games da Uninter é nota máxima no MEC
Autor: Pedro Henrique Milano Calandreli - estagiário de jornalismo“Isso não passa de coisa de criança”. “Larga esses videogames que não vão te levar a lugar algum”. Se você gosta e cresceu com games, já deve ter escutado essas frases em algum momento da sua vida. Contrariando o que muitas pessoas, especialmente os mais velhos, possam pensar, o mercado de jogos é um dos que mais tem crescido e movimentado bilhões no mundo todo, incluindo o Brasil.
Segundo um levantamento realizado pela Pesquisa da Indústria Brasileira de Games 2022, existem mais de 12 mil profissionais trabalhando na área entre os mais de mil estúdios em atividade no país. As regiões Sudeste e Sul são os principais expoentes, concentrando 57% e 21% dos desenvolvedores brasileiros, respectivamente. Com uma área de rápido e intenso crescimento, a busca por profissionais bem qualificados tem ficado cada vez se intensificado.
É exatamente essa vontade de aprender mais que motivou a Melina Juraski a ingressar no curso de Tecnologia em Design de Games da Uninter, curso da modalidade Educação a Distância (EAD) que foi reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) com a nota 5, o reconhecimento máximo do órgão.
Melina está vinculada ao Polo Vila Prudente (SP), com expectativa de finalizar o curso em 2025. Apaixonada desde sempre por jogos, Melina começou a participar, em 2021, de Game Jams – encontros de desenvolvedores em que os participantes devem desenvolver games em um curto período, variado de 24 a 72 horas – e ganhou gosto pela criação de jogos, sendo contratada para trabalhar como game designer e designer de narrativa. Mesmo com experiência de atuação na área, ela ressalta como a Uninter tem aprimorado sua capacitação profissional: “Os professores são muito bons, algumas aulas, especialmente de desenho e teoria da cor já fizeram a diferença no meu trabalho. Também acho a grade do curso muito bem pensada para Game Design, foi isso que me trouxe pra Uninter por sinal.”
“[Minha experiência] está sendo bem legal, estou aprendendo muita coisa interessante. Há professores muito bons que me inspiram muito”, acrescenta a estudante. Quando questionada sobre a sensação de estar em um curso nota máxima no MEC, Melina explica: “Eu achava que não fazia diferença, mas faz sim. Por experiência própria, comecei a cursar jogos numa faculdade com nota baixa, tudo, desde os professores até o ambiente virtual de aprendizagem nem se compara com a Uninter em qualidade”.
Atualmente, Melina trabalha como game designer na 99jobs, empresa de RH que utiliza a gamificação para processos seletivos, como game designer e designer de narrativa no IBICT, instituto ligado ao Ministério da Ciência para o desenvolvimento de jogos educativos que recentemente venceu o prêmio de melhor jogo educativa na SBGames, o maior evento acadêmico na área de jogos do país. Além disso, a estudante também possui seu próprio estúdio, a Sunblack Games, com alguns jogos já lançados.
Quando questionada sobre quais habilidades o curso da Uninter visa desenvolver nos estudantes, a coordenadora Eliza Yukiko explica: “Queremos mostrar aos estudantes o vasto leque de oportunidades e possibilidades de trabalho que podem ter na área. O desenvolvimento de jogos exige diferentes funções dos professionais, desde aqueles que ficam responsáveis pelo design dos personagens, dos níveis, da arte e parte visual do jogo, da narrativa, das mecânicas de jogo, da programação ou mesmo como diretor, que tal qual um diretor de cinema, coordenada todas as partes da produção de um jogo. São várias as áreas de atuação de um game designer.”
“Além disso, também incentivamos os alunos a desenvolverem e pensarem em jogos que não sejam só competitivos ou violentos, mas games que possam cumprir um caráter educativo, recreativo ou de conscientização. Nos últimos anos temos visto várias campanhas institucionais usando games como parte de suas estratégias, seja para campanhas de saúde ou preservação da natureza, por exemplo”, disse a professora.
Ela ainda destaca outro diferencial do curso que é o fator regionalidade: “Estamos tão acostumados a consumir jogos e histórias vindas de fora, de outros países, com outras visões e culturas, que as vezes é importante olhar para o que é nosso, sabe? A cultura, folclore e história brasileira são muito ricas, podendo ser trabalhadas das mais diferentes formas através dos jogos. Queremos preparar profissionais que estejam preparados para trabalhar e atender as necessidades tanto de estúdios no Brasil, quanto nas maiores desenvolvedoras do exterior.”
Autor: Pedro Henrique Milano Calandreli - estagiário de jornalismoEdição: Larissa Drabeski
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