Jovens internados em instituições socioeducativas terão acesso a cursos preparatórios do Enem e Encceja
Autor: AssessoriaAdolescentes femininas internadas em instituições socioeducativas de todo o Brasil, em conflito com a lei e sem possibilidade de estudos, poderão ter acesso a cursos preparatórios do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e também da Certificação de Competências para Jovens Adultos (Encceja).
Pelo menos essa é a proposta da Fundação Wilson Picler, apoiada pela Uninter, uma das maiores instituições educacionais à distância do país, ao assinar protocolo de intenções como o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). O objetivo é implementar um projeto-piloto de qualificação ao eixo da educação nos programas de atendimento às medidas socioeducativas de privação de liberdade.
A assinatura do protocolo foi realizada em Brasília na última quarta-feira (13), durante o evento Doando Alegria, em comemoração ao dia das crianças e contou com a presença da ministra Damares Regina Alves e a primeira-dama, Michele Bolsonaro. A cooperação também vai permitir a concessão de bolsas de estudos e possibilidade de graduação do ensino superior, ofertados pela Uninter, além da geração de dados para elaboração de políticas públicas voltadas aos jovens destas instituições.
No primeiro momento, o projeto será implementado com foco no público feminino para adolescentes que se encontram em meio fechado no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE. O programa terá atuação em todo o Brasil e capacidade para atender mais de 16 mil jovens.
“O objetivo é oferecer a oportunidade para os jovens que ainda não concluíram o ensino médio, terminem seus estudos através do Encceja e deem continuidade a sua formação profissional através de cursos técnicos e superiores. A educação é uma excelente forma para se reinserir à sociedade e ao mercado trabalho”, explica Mario Henrique Lima, diretor de Estratégias Corporativas da Uninter e representante da Fundação Wilson Picler.