Internacionalização e pesquisa científica são destaques da Uninter em 2022

O programa de internacionalização da Uninter e os projetos de pesquisa da instituição estão entre os fatores de sucesso da instituição em 2022. Donas de reconhecimento interno, as iniciativas contaram com grandes avanços ao longo do último ano e estão presentes no Relatório de Autoavaliação Institucional da Uninter.

Divulgado no dia 31 de março, o Relatório de Autoavaliação Institucional, desenvolvido pela Comissão Própria de Avaliação da Uninter (CPA), analisa as atividades institucionais ocorridas no período 2021-2023, com o objetivo de garantir a melhoria contínua da qualidade da aprendizagem e dos serviços ofertados pela instituição a seus alunos.

Segundo o setor responsável pelo material, a análise é uma oportunidade para que a Uninter realize um amplo diagnóstico de suas condições frente aos processos de avaliação externa, como o recredenciamento do Centro Universitário que ocorrerá em maio deste ano e os processos de reconhecimento e renovação dos reconhecimentos dos cursos de graduação.

Desde a sua criação, a instituição tem desenvolvido processos de planejamento e de avaliação institucional que envolvem todos os setores. Na elaboração do relatório divulgado no final de março, a CPA contou também com a contribuição de 53 outros setores de áreas acadêmicas e corporativas, além da Reitoria, Pró-reitorias, diretorias e coordenações de curso.

De acordo com o gestor da Comissão Própria de Avaliação, Hélio Rubens Godoy Lechinewski, a autoavaliação deve servir para a melhoria das condições institucionais, da aprendizagem dos alunos e da gestão acadêmica. Cada pesquisa ou avaliação funciona como fomento para o processo de desenvolvimento institucional.

O relatório de autoavaliação da Uninter atende a diretrizes legais do MEC/INEP e é considerada uma importante ferramenta para a análise, gestão e planejamento interno da Instituição. “Somos a ponte entre o Ministério da Educação e a instituição”, afirma Hélio.

Ao redor do mundo

O programa de Internacionalização da Uninter vem demonstrando resultados importantes nos últimos meses. As parcerias com universidades internacionais no último ano possibilitam que alunos dos mais diversos cursos se aventurem em intercâmbios pela América, Europa e Asia.

Ao todo, 33 instituições em 14 países são conveniadas ao programa de intercâmbio Uninter. Além disso, o centro universitário está em negociação com outras sete universidades internacionais da América do Sul, Europa e Oceania. O departamento de Internacionalização é o responsável pela parceria da instituição com outras universidades ao redor do mundo.

O número de intercambistas em 2022 chegou a 31 estudantes que em sua maioria estão locados em países como México, Peru e Coréia do Sul. Foram 13 ações de internacionalização desenvolvidas ao longo do último ano que corroboraram com os bons resultados da instituição.

Além de oferecer oportunidades de contato com instituições estrangeiras aos estudantes dos polos no Brasil, a Uninter também busca contribuir com a formação de brasileiros mundo a fora. “Nossa expectativa é sempre levar a melhor educação a distância do Brasil, ofertada pela Uninter, para os brasileiros onde quer que eles estejam, e desta forma contribuir com a realização do sonho do diploma do ensino superior”, afirma o CEO da Uninter USA e diretor de Internacionalização da instituição, Raul Picler.

Segundo o reitor, Benhur Gaio, a presença da Uninter em diversos países, tais como Estados Unidos, Japão, Inglaterra, Espanha, Portugal e Itália, por meio dos seus Polos de Apoio Presencial, criou referências internacionais para a instituição. “Possibilitarmos a formação, por meio da graduação ou pós-graduação, a brasileiros em outros países, tem enriquecido os nossos conhecimentos e melhorado as nossas práticas relacionadas ao processo de aprendizagem”, afirma o reitor. “Muitos, inclusive, já atuam na sua área de formação superior, melhorando o seu status profissional nos países que escolheram para viver”, conta Gaio.

Crescimento da Pesquisa

Além da experiência da internacionalização, outro destaque é o sistema de pesquisa discente e docente que foi ampliado durante o último ano. Em 2022, foram concedidas 74 bolsas parciais de iniciação cientifica e 39 integrais. Os projetos de pesquisa ainda contam com 577 alunos que atuam de maneira voluntária.

A consolidação e ampliação de periódicos científicos da universidade também são destacados no relatório. Os cursos ofertados pelo Centro Universitário contam com o apoio das Revistas Científicas da UNINTER, orientadas à divulgação do conhecimento científico em diferentes áreas do saber.

Como apurado pela Comissão Própria de Avaliação, duas revistas cientificas da Uninter atingiram a nota A (patamar máximo). A Revista Intersaberes, por exemplo, é classificada como A3 pela Classificação QUALIS. O periódico é conhecido em diversos países e já recebeu pesquisas de autores da Espanha, Portugal, Itália e Uruguai.

Em 2022, os Periódicos Científicos Uninter atuaram com o foco em retomar o ritmo das produções, divulgação e publicação das pesquisas científicas, impactadas pelo panorama pandêmico iniciado em 2020, além de intensificar o processo de qualificação.

Os Cadernos UNINTER oferecem espaços para a publicação de pesquisas de alunos e acadêmicos e estão abertos também para trabalhos de Conclusão de Curso, de Iniciação Científica e textos científicos, resultantes do trabalho de pesquisadores principiantes.

CPA realiza trabalho fundamental na Uninter

A Comissão Própria de Avaliação da Uninter (CPA) é composta por 26 integrantes, contendo um presidente nomeado pela reitoria e demais representantes advindos do corpo docente e discente das diversas áreas da instituição. Criado em 2004 para atender requisitos do Ministério da Educação, o setor está ligado ao tratamento de dados essenciais sobre os diversos setores da Uninter.

O número de pesquisas realizadas pela CPA aumentou entre os anos de 2021 e 2022, saindo de 39 para 48 pesquisas. As métricas de avaliação da CPA possuem um índice de confiança de 99%, com uma margem de erro inferior a um ponto percentual, para mais ou para menos.

De acordo com Hélio Rubens Godoy Lechinewski, “a participação da comunidade acadêmica é essencial para que a avaliação interna seja transparente e democrática”. Para se ter um conjunto de dados quantitativos e qualitativos, que propicie uma análise adequada da realidade institucional, é importante que se tenha um nível de participação que possibilite um bom nível de confiança (igual ou acima de 95%) e uma baixa margem de erro (igual ou menor que 5%).

 

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Autor: Leonardo Tulio Rodrigues - estagiário de jornalismo
Edição: Larissa Drabeski