Internacionalista atua tanto no setor público quanto no privado
A Primeira Guerra Mundial causou inúmeros impactos internacionais e, devido a isso, surgiu o interesse de se estudar esse conflito global. Foi assim que as relações internacionais viraram objeto de estudo da área acadêmica, tendo sua primeira experiência institucional em 1919 no País de Gales. No Brasil, o primeiro curso de RI foi criado na Universidade de Brasília, em 1974.
Quem opta por estudar Relações Internacionais pode se deparar com um campo de aprendizagem diversificado, incluindo áreas de diferentes grades curriculares e podendo estudar desde economia até filosofia. Apesar da variedade de opções, tem-se a ideia generalista de que um profissional de RI só pode trabalhar em áreas como a diplomacia e organizações internacionais. Mas não é bem assim.
Para expandir esses olhares, os alunos do curso de Bacharelado em Relações Internacionais da Uninter realizaram no mês de junho uma visita ao grupo O Boticário. O foco da visita foi conhecer os setores de comunicação e relações públicas da empresa, aprendendo e reconhecendo como as ações de um profissional de RI contribui para o melhoramento destas atividades.
Os profissionais com o perfil do internacionalista se encaixam nessa nova realidade onde as empresas cada vez mais se convencem da importância desse profissional, para atuar dentro do mundo corporativo como, por exemplo, embaixador da empresa.
“Hoje, as relações internacionais estão se abrindo para outros ramos, para outros espaços de mercado como as corporações. Então a gente fala hoje em diplomacia corporativa, e ali ele coloca algumas das atividades que ele desenvolve como internacionalista”, explica a coordenadora do Núcleo de Pesquisa de Relações Internacionais (NuPRI) da Uninter, Audren Azolin.
Com a visita, os alunos constataram não ser tão recente a busca do internacionalista por um espaço na esfera privada. Hoje, ele sabe que pode ser até CEO (Chief Executive Officer, que seria Diretor Executivo) de uma grande empresa.
Autor: Barbara Carvalho – Estagiária de JornalismoEdição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Arquivo pessoal