Intercâmbio sobre a cultura indígena encerra a segunda edição com novidades

Autor: Assessoria de imprensa

A segunda edição do Programa Collaborative Field Experience promoveu a valorização da cultura indígena, rompendo fronteiras em nome da educação, com o compartilhamento de vivências e a sabedoria dos povos originários. Foram feitas visitas em cinco aldeias indígenas no Paraná e em São Paulo. Durante uma semana, os 20 estudantes do Canadá e do Brasil participaram da experiência intercultural, com o objetivo de difundir conhecimento indígena, por meio do contato direto entre as comunidades das Américas.  

Em uma parceria inédita da Uninter com as instituições canadenses First Nations University (FNUniv) e University of Regina, o programa conta com participantes indígenas e estudantes vindos de diversos estados dos dois países, na promoção da conscientização e valorização da história indígena.  

“Fazer essa conexão entre os indígenas canadenses e brasileiros e os trazer para conhecer outras realidades de aldeias no Brasil é uma forma de educar para o futuro e difundir a riqueza da cultura construída por todo um povo”, comenta a professora indígena Karina da Costa Santos, co-ministradora do curso sobre Relações Étnicas e Raciais Africanas, Afro-brasileiras e Indígenas na Uninter.  

Grande parte dos participantes do intercâmbio cultural são indígenas ou descendentes, e as instituições de ensino envolvidas possuem programas com o foco no conhecimento indígena. “Eu sou de uma aldeia do litoral do Paraná e participando desta programação nas visitas, conversas, palestras e compartilhamento de informações, a gente percebe que as nossas lutas aqui são as lutas que acontecem também no Canadá. Hoje a conquista do espaço dos indígenas nas escolas, universidades é uma das lutas importantes”, comenta Jessica Maira Gabriel de Castro, liderança jovem da aldeia Kuaray Haxa.

A estudante canadense, Christie Mclvor ressalta a hospitalidade no Brasil: “Eu moro em um Choiceland, uma cidade com quase 370 habitantes. Me chamou atenção por aqui como todos nos receberam. Sempre com atenção, buscando nos entender, mesmo sem falarmos a mesma língua. O respeito dos indígenas pelo que a natureza dá, também é emocionante.”   

A programação deste ano encerrou com novidades para 2025, quando o Programa chega à terceira edição. Desta vez os estudantes brasileiros devem viajar para o Canadá, para fazer uma imersão cultural. “Vamos poder levar os estudantes para aprender a cultura indígena no território canadense e assim, mantermos a conexão entre os povos originários, ultrapassando as fronteiras entre os países.”, comenta Dinamara Machado, Diretora da Escola Superior de Educação, Humanidades e Línguas da Uninter. 

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Autor: Assessoria de imprensa


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