Inscrição para o Selo de Responsabilidade Social Universitária Uninter segue até dia 25

Autor: Nayara Rosolen - Jornalista

As escolas superiores e os polos de apoio presencial (PAPs) da Uninter têm até o dia 25 de março para inscrever suas ações no Selo de Responsabilidade Social Universitária Uninter 2021, promovido pelo Instituto IBGPEX. Quanto mais ações forem inscritas, mais destaque as escolas superiores e os PAPs receberão e ainda terão mais chances de ganhar a certificação. Clique aqui para ler o edital e se inscrever.

A Responsabilidade Social Universitária (RSU) promove a defesa e a propagação de valores e princípios humanos baseados na democratização do conhecimento, na liberdade e igualdade do gênero humano, na fraternidade, na moral, na ética, na garantia dos direitos humanos, na democracia e outros valores universais.

“É o meio pelo qual pretendemos colaborar com a educação para a solidariedade, formando profissionais cientes de seu papel na sociedade e capacitados para atender às demandas da nova economia, baseados na sustentabilidade, justiça social e filantropia estratégica”, afirma a gerente de projetos sociais do IBGPEX, Rosemary Suzuki.

A última premiação do selo aconteceu em setembro de 2021. De lá para cá, houve algumas mudanças. A pedagoga do IBGPEX, Débora Klassen, pontua o prazo estendido de quatro meses; os editais específicos para escolas superiores e PAPs; a premiação por grupo de PAPs e quantidades de ações; pontuação por evidências cadastradas; e inclusão no e-book de Boas Práticas.

“As divisões de grupos foram realizadas para que pudéssemos atender cada polo dentro da sua realidade, considerando número de alunos matriculados em cada unidade”, explica a diretora da Escola de Polos da Uninter, Francieli Castro.

Por meio do Selo RSU da Uninter, o IBGPEX busca reconhecer e divulgar ações que devem estar dentro de quatro eixos avaliados:

Eixo 1: Memória cultural, produção artística, patrimônio cultural, história afro-brasileira, africana e indígena – Atividades que celebram a herança cultural; manifestações artísticas que promovam valorização da diversidade, do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; e ações que promovam a importância histórica e cultural da comunidade, que representem a cultura de uma localidade ou de um grupo.

Eixo 2: Meio ambiente e educação ambiental, desenvolvimento econômico e social – Ações que promovam a conservação ambiental, sustentabilidade e educação ambiental; e ações que promovam a melhoria das condições de vida da população, de inclusão e empreendedorismo.

Eixo 3: Ações afirmativas de inclusão e diversidade humana para defesa e promoção dos direitos humanos e igualdade étnico-racial – Ações que promovam o combate às discriminações étnicas, raciais, religiosas, de gênero ou de casta, aumentando a participação de minorias no processo político, no acesso à educação, saúde, emprego, bens materiais, redes de proteção social e/ou no reconhecimento cultural; ações que visam a promover oportunidades iguais de acesso e permanência, considerando-se não só a existência de deficiências, mas também diferenças de classe social, gênero, idade e origem étnica.

Eixo 4: Ações de estímulo relacionados à difusão das produções acadêmicas: Científica, didático pedagógico, tecnológica, artística e cultural – Documento que apresenta um resultado de estudo, devem expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da unidade curricular, do módulo, de estudo independente, curso ou programa. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador-docente do curso. A produção acadêmica resultante das atividades de pesquisa e extensão dos discentes pode ser encontrada em artigos publicados nos mais diversos veículos de natureza técnica, científica, artística e cultural, resumos em anais de congressos científicos ou acadêmicos, livros (e/ou em capítulos de livros), e outras formas que envolvam o perfil do egresso do curso.

Os PAPs podem inscrever ações que estejam dentro dos três primeiros eixos, alinhados com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Uninter. Já as escolas superiores da instituição possuem o eixo quatro exclusivamente para elas, somado aos três anteriores.

Débora salienta que a importância da difusão das produções acadêmicas do último eixo se dá “por ser um mecanismo que fortalece o saber e o pensar, tornando o centro universitário incentivador neste processo, com finalidade a difusão do conhecimento”.

Além disso, PAPs e escolas superiores são beneficiados de diversas maneiras a partir do recebimento do selo, como no momento de avaliação dos cursos pelo MEC, maior destaque para a instituição e engajamento da comunidade com as ações, colaborando para a formação cidadã e transformação do meio em que estão inseridos.

“Estimula a promoção social, favorece uma relação de maior visibilidade e credibilidade entre o centro universitário e diferentes públicos ligados a ele. Sendo assim, tem se tornado uma das principais ferramentas para auxiliar no fortalecimento da imagem das escolas superiores e PAPs”, conclui a pedagoga.

Nem mesmo a pandemia foi capaz de paralisar a promoção destas ações. Francieli diz que “os polos mostraram mais uma vez como foram inovadores e criativos, desenvolveram formas diversas de comunicação, manutenção de atendimentos, promoção de ações para seus alunos e comunidade”.

“Fizeram com que a distância física não prejudicasse seu desempenho, e pelo contrário, conseguiram organizar suas equipes para que os objetivos fossem alcançados, mantendo a qualidade e dinâmica do trabalho”, finaliza.

Para entender toda a regulamentação em detalhes e inscrever projetos, acesse o site. Confira também a última premiação realizada no ano passado, em matéria realizada pela CNU, neste link.

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Autor: Nayara Rosolen - Jornalista
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Arquivo CNU


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