Inclusão e empoderamento é reflexo da exposição Casarios
Autor: Adriane Vasconcelos - Assistente de Comunicação AcadêmicaO hall do edifício Garcez foi palco da exposição “Casarios”, que destaca talentos de artistas locais e promove reflexões sobre o empoderamento através da arte. A mostra apresenta dez obras em aquarela e giz seco elaboradas pelas artistas Beatriz Langner e Jaqueline Faria. A curadoria é dos professores da Uninter André Luiz Silva e Etienne Henklein
A exposição, que ocorreu no dia 2 de dezembro de 2024, reuniu representantes de importantes instituições educacionais de Curitiba (PR), como o Colégio Estadual do Paraná e a Escola Municipal de Educação Especial Tomaz Edison de Andrade Vieira, além de representantes da Uninter e comunidade.
A ação é fruto de um projeto desenvolvido no Programa Educação para o Trabalho da Escola de Educação Básica Municipal Tomaz Edson de Andrade Vieira, por meio das oficinas de Desenho e Pintura ministradas pela professora Kátia Manfré.
O evento contou ainda com a presença da diretora da Escola de Educação, Humanidades e Línguas, Dinamara Machado, e do coordenador da Área de Linguagens, Cultural e Corporal, Marcos Ruiz.
Dinamara ressaltou a importância de “iniciativas como essa para o empoderamento das artistas e para a ampliação de conexões com o sistema da arte”.
A diretora também afirma que a mostra se trata de “uma oportunidade única de apreciar obras que exploram o tema dos casarios e a relação entre técnica e criatividade”, argumenta a profissional.
Para Marcus Ruiz, a exposição transcende o curso de Artes Visuais, alcançando professores, estudantes de outras áreas e todo o corpo social da instituição, enriquecendo o ambiente acadêmico e cultural.
“Por meio dessas iniciativas, (o curso) não apenas se aproxima da sociedade, despertando empatia por manifestações culturais, mas também fortalece a conexão com seus alunos, estimulando o envolvimento com seus objetos de estudo, seja no bacharelado ou na licenciatura em Artes Visuais”, pontua o professor.
Etienne Henklein, por sua vez, enfatiza que o evento não só valoriza a estética e a técnica das produções das estudantes, como evidencia “a importância da expressão pessoal, da diversidade e da acessibilidade na arte. Ao dar espaço para essas jovens artistas com diferentes experiências e realidades, estamos promovendo um ambiente mais inclusivo”, salienta.
A orientadora das artistas, Kátia Manfré, que ministra a Oficina de Desenho e Pintura na Escola Municipal Tomaz Edison de Andrade Vieira, na modalidade de Educação Especial, afirma que “o projeto é uma oportunidade para as estudantes aprimorarem suas habilidades, se colocando no cenário como artistas.”
“Participar desse processo, onde você desperta o dom que cada um carrega dentro de si, é gratificante. Agradecemos à Uninter pela oportunidade e divulgação desse trabalho”, aponta.
Kátia conta ainda que as obras são delicadas e são desenhos fruto da observação das alunas sobre o meio Urbano. Um olhar individual de cada uma sobre a temática, onde a arte é um reflexo das múltiplas perspectivas que compõem a sociedade.
Autor: Adriane Vasconcelos - Assistente de Comunicação AcadêmicaEdição: Larissa Drabeski