Gestão sustentável a favor do desenvolvimento sustentável
Autor: *Sérgio VogtNão é de hoje que gestores buscam a eficiência e a eficácia nos diferentes contextos em que precisam atingir seus objetivos. O que se percebe que mudou nos últimos anos é a adição de um novo (e importante) ‘ingrediente’ nessa lógica da gestão: a sustentabilidade. O questionamento sobre fazer o que tem que ser feito no ambiente organizacional ganha uma nova indagação: é possível fazer isso de forma sustentável? Ou seja, gerir deve obter, por motivos distintos, um espaço nas discussões e decisões organizacionais.
Mas esse movimento não é assim tão recente, pois desde meados da década de 90 algumas iniciativas já tinham surgido, tendo em vista o surgimento do conceito do ‘Triple Bottom Line’. O Tripé da Sustentabilidade defendia que era possível avaliar o desempenho corporativo além da lucratividade das organizações, mas também por meio do impacto, seja social, econômico e/ou ambiental que as empresas geram no desempenhar de suas atividades.
Percebe-se assim que uma mudança na mentalidade de gestores teve seu início, sem falar sobre os princípios mais atuais da ESG, que ganhou foco quando empresas passaram a se preocupar com uma gestão em prol da sustentabilidade. Essa transformação ocorreu, seja pelo reconhecimento genuíno do papel das organizações no ambiente em que operaram e deixam suas marcas – positivas ou não – , ou então, pelas pressões que acabam surgindo até mesmo por parte dos consumidores. Os quais, embora ainda não quisessem ou pudessem pagar por produtos mais sustentáveis, passaram a ficar mais conscientes de que suas ações enquanto clientes, dentro de um sistema de consumo, seriam capazes de gerar algum tipo de mudança nas empresas que ofertam produtos e serviços.
Chegamos ao que poderia ser denominado de ‘o mundo ideal’: clientes ávidos por produtos e serviços sustentáveis e empresas conscientes de que são responsáveis para atender a essa necessidade. Porém, esse equilíbrio não é tão simples assim, especialmente pela questão da viabilização por parte das empresas, de uma produção sustentável. Isto é, que seja realizada dentro de uma cadeia logística que também respeita princípios da sustentabilidade, e que a origem dos insumos utilizados também corresponda a uma coerência que o sistema todo deseja: ser sustentável. E você e eu também fazemos parte desse ciclo quando após consumirmos, pois nos tornamos os ‘donos’ do lixo que produzimos. E isso só adiciona complexidade ao processo de tomada de decisões das empresas.
Assim, você acredita que esse equilíbrio é possível? Quando tantas variáveis são colocadas sobre a mesa e a gestão organizacional precisa ponderar, com base na busca por eficiência e eficácia: o que fazer? Nós, enquanto instituição de ensino, que sabe a importância de trabalhar no compasso dos tempos, sabemos que a gestão sustentável a favor do desenvolvimento sustentável é sim um objetivo, que embora não seja simples, é passível de ser atingido.
Para mais informações sobre o assunto, indico acompanhar o “Chave Podcast”, iniciativa da Escola de Gestão Comunicação e Negócios, do Centro Universitário Internacional Uninter sob a coordenação dos cursos de Administração, Gestão de Cooperativas, Gestão Estratégica Empresarial e Processos Gerenciais. O programa acontece no dia 27 de junho, a partir das 15 horas. Durante o programa, os participantes irão compartilhar dicas e insights valiosos sobre gestão sustentável. A transmissão acontece no Youtube da Escola: https://www.youtube.com/@supergestaoadmuninter
* Sérgio Vogt é Doutor em Administração, graduado Bacharel em Administração. É professor do Centro Universitário Internacional – Uninter, onde atua na tutoria dos cursos de Gestão Estratégica Empresarial, Gestão Comercial e Varejo Digital.
Autor: *Sérgio Vogt