Gestão inovadora garante prêmios para o Instituto IBGPEX

Autor: Nayara Rosolen - Jornalista

Com um modelo de gestão inovador, o IBGPEX, instituto de responsabilidade socioambiental da Uninter, conquistou três importantes prêmios do terceiro setor no último ano.

O programa de voluntariado corporativo, Uninter.comAmor, idealizado “com muita dedicação” em parceria com o setor de Gestão de Pessoas da Uninter, recebeu o Prêmio VOL 2022, promovido pelo Instituto Dadivar em reconhecimento às melhores práticas de gestão de voluntariado corporativo do Brasil.

O coordenador de Gestão de Pessoas, Christiano Lopes Affonso, representou a instituição na solenidade de entrega do prêmio, que aconteceu no dia 6 de dezembro, no Rio de Janeiro (RJ).

A gerente de projetos sociais do IBGPEX, Rosemary Suzuki, conta que o programa de voluntariado corporativo Uninter existe informalmente há a aproximadamente 15 anos, quando as iniciativas de captação de recursos e doações eram realizadas por meio da união de colaborados e familiares, com apoio financeiro e logístico da instituição. Mas que, a partir de 2021, foi iniciado um trabalho de formalização da gestão do programa.

“A ideia é qualificar, registrar e monitorar essas iniciativas, e assim, melhorar o engajamento e consequentemente o impacto social positivo causado. Hoje o programa Uninter.comAmor conta com a colaboração de um grupo de trabalho composto por colaboradores de diversas áreas da Uninter. Esta prática tem facilitado muito a tomada de decisões e solução dos desafios que se impõem a essa gestão”, afirma Rosemary.

Outro projeto de destaque é o Despertar, que compõe o Programa Ser Capaz, iniciado ainda em 2011. Com a missão e o desafio da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, em 2021 foi lançado o projeto com o intuito de incluir PCDs por meio de uma metodologia que desenvolve habilidades relativas a técnicas administrativas básicas e habilidades atitudinais.

Assim, em outubro do ano passado, o projeto Despertar recebeu o Selo SESI ODS, como uma prática em prol do Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. A inovação também é reconhecida e aparece na página 23 do Manual de Boas Práticas do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE).

A reformulação que tornou o programa mais inclusivo, também levou à conquista do Prêmio Acessibilidade 2022 na região Sul, pela categoria Empregabilidade. O reconhecimento é promovido pelo programa Pátria Voluntária da Casa Civil da Presidência da República e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

De acordo com o pedagogo do IBGPEX, Leandro Prado, no projeto piloto, que teve a duração de seis meses, foram ofertados “três módulos com o objetivo de auxiliar os colaboradores em seu desenvolvimento pessoal e profissional, por meio de Informática acessível, Arteterapia e Orientação comportamental”.

“A inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho é uma maneira de as organizações quebrarem paradigmas e preconceitos no ambiente corporativo, afinal a integração proporciona a oportunidade de contribuírem com suas competências e habilidades para os resultados das empresas. Uma grande parcela de PCDs não teve a oportunidade de adquirir uma formação, seja por questões familiares ou falta de preparação de escolas e instituições acadêmicas. Por isso, a capacitação é uma necessidade cada vez maior”, explica a assistente social do IBGPEX, Fernanda Milane.

Hoje, o Despertar evoluiu para a duração de um ano e, além dos conteúdos e práticas comportamentais, são ofertadas “disciplinas de formação em auxiliar administrativo com adaptações que permitem aproveitar ao máximo os talentos dos alunos”. “De modo interdisciplinar, os instrutores trouxeram para a sala de aula os temas que, por meio de exemplos e atividades práticas permitiriam a apropriação do conhecimento e o desenvolvimento em suas múltiplas dimensões”, complementa Leandro.

Os profissionais trabalham a autonomia e auxiliam no desenvolvimento motor, cognitivo e nas experimentações, com o enriquecimento de repertório, os relacionamentos interpessoais, as habilidades socioemocionais e a maneira de enxergar o mundo.

No total, 16 pessoas foram contratadas formalmente com carteira de trabalho assinada pelo período de um ano e, ao final do projeto, três pessoas participaram de processos seletivos externos e continuam no mercado de trabalho formal.

Rosemary diz que o desafio agora é continuar aprimorando a gestão para que outros projetos também possam ser reconhecidos. A gerente menciona o importante trabalho com a Rede de Investidores Sociais e com a Rede do Terceiro Setor, já que é nestes espaços que as trocas acontecem e se pode vivenciar o ecossistema de responsabilidade social de forma prática. Além disso, para a profissional, o apoio do Grupo Uninter “é essencial para que essas conquistas aconteçam”.

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Autor: Nayara Rosolen - Jornalista
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Divulgação/Prêmio VOL


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