Gestão empresarial colaborativa: a prática de somar e não dividir

Com isso, a gestão empresarial colaborativa ganhou um excelente destaque ao possibilitar que diversas empresas de um mesmo grande nicho de mercado possam se unir, se complementando no sentido de juntar esforços nos serviços ofertados, sendo então uma assertiva nova estratégia e conexão de negócios.

Um exemplo, muito atual, são empresas que oferecem soluções tecnológicas por meio de softwares, se reunirem em um mesmo espaço, se conectando e assim abrindo um grande leque de negócios.

Um caso real ocorreu na cidade de Maringá, no Paraná, onde empreendedores do setor de engenharia e arquitetura criaram o EngHub, um escritório de ambientes compartilhados, onde inicialmente se instalaram cinco empresas do ramo.

Esses espaços de gestão empresarial colaborativa, possibilitam que haja um maior dinamismo na gestão, principalmente por se configurar como um amplo ambiente com troca de informações e compartilhamento de conhecimentos e de soluções entre as empresas. A palavra da vez é: compartilhar.

Assim, a gestão empresarial colaborativa passa a ser o ajuntamento de empresas do mesmo nicho que, juntas, buscam soluções e estratégias corporativas assertivas no mercado. E, pense pelo lado do cliente: ele terá inúmeras soluções tudo no mesmo lugar. Todos saem ganhando.

Alguns pontos que devem ser considerados ao se juntar a ideia da gestão empresarial colaborativa:

1. O planejamento estratégico das empresas deve ser compartilhado.
2. Deve ser definido o espaço e as atribuições de cada integrante empresarial.
3. A comunicação deve ser assertiva e fluída, sem ruídos.

Principalmente no pós-pandemia, unir-se com empresas que possuem o mesmo objetivo e topam compartilhar conhecimento, é um dos caminhos a serem percorridos em direção ao sucesso.

* Elizeu Barroso Alves é doutor em administração e coordenador dos cursos de Gestão Comercial e Varejo Digital da Uninter.