Gerontologia da Uninter ressalta cuidado com a pessoa idosa
Autor: Luiz Garcel Jr. – Estagiário de JornalismoA população de pessoas idosas cresceu 57,4 % em 12 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pirâmide etária também teve mudanças em outras faixas, com o total de crianças com até 14 anos de idade decrescendo 12,6%. O envelhecimento da população evidencia a necessidade do cuidado com os idosos, partindo de políticas públicas do Estado e com fomento da sociedade.
A atenção integral à saúde do idoso é assegurada pelo do Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo atenção especial a doenças específicas. A gerontologia, que estuda o envelhecimento nos aspectos biológicos, psicológicos e sociais, vem colaborando para a autonomia dos idosos. O gerontólogo é o profissional de nível superior que atua na prevenção, ambientação, reabilitação e cuidados paliativos da pessoa idosa, trabalha em parceria com o geriatra.
Essa atenção vem da necessidade da pessoa idosa com cuidados específicos, como acompanhamento médico regular, alimentação balanceada e prática de atividades físicas, respeitando o tempo e a independência do idoso. Os mais velhos são cada vez mais participativos na vida em sociedade, e a gerontologia vem ao encontro dessas necessidades, também direitos garantidos pelo Estatuto do Idoso.
O Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) é um marco histórico que possibilitou a regulação, a proteção e a ampliação dos direitos, assegurados também na Política Nacional do Idoso (Lei Federal nº 8.842/1994). Em 2019, o Estatuto do Idoso ganha nova denominação: Estatuto da Pessoa Idosa. A classificação substitui, em toda a legislação, as expressões “idoso” e “idosos” pelas expressões “pessoa idosa” e “pessoas idosas”, respectivamente. Segundo relatores e defensores do projeto, o termo “idoso” era excludente.
“Assim como outros termos masculinos, a palavra ‘idoso’ é usada para designar genericamente todas as pessoas idosas, sejam homens ou mulheres — embora mulheres sejam maioria na população de mais de 60 anos. Considerando não somente o respeito ao seu maior peso demográfico, mas também a necessidade de maior atenção estatal para a potencial dupla vulnerabilidade associada ao envelhecimento feminino, o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDI) tem recomendado a substituição em todos os textos oficiais”, apontou o senador Paulo Paim (PT-RS).
O curso de Gerontologia da Uninter visa formar profissionais para atuarem no atendimento hospitalar, na capacitação de cuidadores, administração de instituições que prestam serviços à população idosa, no planejamento e na implementação de políticas públicas que visam sanar os problemas da terceira idade.
Autor: Luiz Garcel Jr. – Estagiário de JornalismoEdição: Arthur Salles – Assistente de Comunicação Acadêmica