Exposição do Urban Sketchers evidencia a beleza do Edifício Garcez

Autor: Barbara Carvalho – Jornalista

O Edifício João Moreira Garcez é um dos prédios mais icônicos da cidade de Curitiba. A construção abriga o principal campus da Uninter e neste ano ele foi um dos escolhidos para ser eternizado pelas mãos dos desenhistas que fazem parte do Urban Sketchers, movimento global incorporado por desenhistas dedicados a dispor seu tempo a ilustrar e colocar em prática o desenho local.

Os artistas se reuniram para desenhar o prédio no dia 29 de abril e, em 23 de novembro, as obras foram expostas no hall de entrada do campus. Além dos artistas, a exposição Urban Sketchers – Edifício Garcez contou com a presença de professores, autoridades acadêmicas da Uninter e convidados especiais.

O evento de exposição teve música ao vivo com apresentação dos professores Alysson Siqueira e Florinda Cerdeira Pimentel, docentes do curso de licenciatura em Música. Personalidades de fora da instituição estiveram presentes para prestigiar a ação, como Fernando Luiz Popp, ex-conselheiro do Conselho do Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná e arquiteto do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba, e Simon Taylor, designer gráfico e um dos coordenadores do Urban Sketchers Curitiba.

“O coquetel de abertura da exposição Urban Sketchers – Edifício Garcez não apenas celebrou o talento dos artistas, mas também evidenciou a sinergia entre a arte, a educação e a comunidade, fortalecendo laços e inspirando novas criações. Este evento foi, sem dúvida, um marco na agenda cultural da Uninter e um tributo à expressão artística e ao patrimônio arquitetônico da cidade”, relata Ana Lucia Zattar, professora do curso de Educação Física.

Os artistas que dedicaram seu tempo a desenhar o Edifício Garcez puderam contemplar suas obras expostas e trocar ideias sobre o trabalho realizado. Além disso, os mesmos receberam certificado de participação da instituição a fim de ressaltar a importância dos trabalhos e reafirmar a ponte que a Uninter estende com a comunidade.

“A colaboração entre a universidade e grupos culturais da comunidade não só enriquece a experiência dos estudantes, mas também fortalece os laços entre a academia e a sociedade, promovendo a valorização da arte e do diálogo entre diferentes formas de expressão”, afirma Etienne Henklein, tutor na área de linguagens Cultural e Corporal nos cursos de licenciatura e bacharelado em Artes Visuais.

Este tipo de ação também possui o poder de relembrar memórias de quem dele participa. Um destes casos é da Adriele Tornesi, que hoje é aluna do curso de Artes Visuais. Ela participou da edição de abril, quando ainda não era discente da instituição, e por meio dos lápis e dos nanquins, retratou o edifício de acordo com seu olhar.

A viagem ao passado se deu por causa de que seu pai, hoje falecido, trabalhou no Garcez quando o prédio ainda servia ao comércio. Com muita emoção, Adriele contou que ele não teve a oportunidade de ver o desenho concluído, mas, para manter a memória do pai e manter viva a emoção do evento, a artista criou um segundo desenho que foi doado à instituição.

Para aqueles que quiserem conferir pessoalmente as obras, a exposição permanece aberta ao público durante as próximas semanas. Para saber mais sobre a tarde de desenhos do Edifício Garcez, clique aqui.

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Autor: Barbara Carvalho – Jornalista
Edição: Arthur Salles – Assistente de Comunicação Acadêmica
Créditos do Fotógrafo: Ana Lucia Zattar


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