Eugênio Vinci entra para a galeria dos professores inclusivos da Uninter
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 1,5 bilhão de pessoas no mundo vivem com algum tipo de deficiência. O último Censo Demográfico do IBGE apontou mais de 45 milhões de brasileiros dentro dessa parcela, com alguma deficiência motora, visual, auditiva ou intelectual.
Apesar da grande quantidade, essas pessoas vivem em uma sociedade que está longe de ser adaptada às suas necessidades. Para assegurar a inclusão dessa grande parte da população mundial, a ONU estabeleceu a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência, que tem por objetivo garantir o acesso aos direitos e serviços, promovendo o respeito e dignidade, e impedir que eles sofram qualquer tipo de discriminação.
Assim como a ONU, a Uninter se preocupa em promover a cultura inclusiva, e através do Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (SIANEE), atende vários alunos que possuem algum tipo de deficiência. O setor assegura a interpretação de Libras em todas as vídeo aulas e aulas presenciais, e garante material e atendimento especializado para todos os estudantes com as mais variadas necessidades especiais.
A coordenadora do SIANEE, Leomar Marchesini Zuravski, fala sobre uma iniciativa que tem movimentado ainda mais o setor, o Prêmio Professor Inclusivo, que tem por objetivo incentivar os professores a adotarem em sala de aula uma postura inclusiva. “A ideia surgiu da necessidade de motivar os professores e incentivá-los a aprender sobre alunos com diversidades; trabalhar adotando metodologias pedagógicas diferenciadas para cada tipo de aluno. Coisas práticas, mas que são fundamentais.” diz.
São duas premiações por ano, e neste primeiro semestre, escolhido pelos próprios alunos, o professor Eugênio Vinci foi contemplado. Ele já é o oitavo a receber o prêmio e, segundo Leomar, para estimular ainda mais os docentes, será feita uma galeria para evidenciar os professores inclusivos. “São os professores que estão quebrando paradigmas, inovando e propondo uma mente aberta, e isso tem um valor que deve ser mantido na história da instituição.”, completa.
Para Eugênio, o prêmio foi uma grata surpresa. “Sempre tive uma boa relação com os alunos, e acho importante o trabalho que o SIANEE faz, de apoio aos professores, e inclusão desses alunos. Fiquei bastante contente. Sempre converso e pergunto se precisam de alguma coisa a mais, então acho que por isso fui escolhido”, acrescenta. Eugênio recebeu o diploma de Professor Inclusivo das mãos do reitor da Uninter, Benhur Gaio. Parte da equipe do SIANEE prestigiou a entrega.
Autor: Jaqueline Deina - Estagiária de JornalismoEdição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Jaqueline Deina - Estagiária de Jornalismo