Estudantes de Física transformam teoria em prática em Laboratório de Experimentos

Autor: Nayara Rosolen - Jornalista

Cerca de 400 estudantes dos cursos de bacharelado e licenciatura em Física da Uninter se reúnem no Laboratório de Experimentos Práticos Interdisciplinares (LEPI). A aula virtual é transmitida direto do laboratório didático do superpolo em Curitiba (PR) e conecta os alunos por meio do ambiente virtual de aprendizagem (AVA) Univirtus e por plataformas de videoconferência.

A cada nova fase da graduação, que tem seis semanas de duração, os professores realizam dois momentos de experimentos práticos. Um para análise de dados e foco no mercado profissional e outro voltado para a práticas pedagógicas. A ideia é que o conteúdo seja acessível tanto para licenciandos quanto bacharelandos.

Com o tema “Super Choque”, os professores Daniel Tedesco, Roberto Aguilar, Roberto Lapa e Graziele Ribeiro realizaram a aula do dia 22 de fevereiro de 2024 à noite. Na ocasião, o foco da prática eram os estudantes que estão cursando as disciplinas de eletromagnetismo e eletricidade. No entanto, Tedesco afirma que todos são convidados, e participam desde aqueles que estão ingressando na graduação, até os que se formam em breve. “Muitos que assistem não fazem a disciplina, mas gostam de discutir e participar”, complementa.

“Hoje estamos fazendo uma ação incluindo alguns elementos de eletricidade, magnetismo e como se correlacionam. Temos práticas laboratoriais no sentido de proporcionar que os nossos alunos tenham essa vivência de análise de dados, mas também de montagem e toda a questão que é subsidiada pela rota de aprendizagem e laboratórios virtuais”, explicou.

Os professores promovem um diálogo com os acadêmicos e proporcionam que eles também façam as análises dos dados dentro das teorias e hipóteses. Além das participações ao vivo, por meio das plataformas, outras alternativas estão dentro do próprio AVA Univirtus e também através de um software específico, onde conseguem sanar dúvidas e apresentar suas colocações.

“A importância é demonstrar tanto para o bacharelado quanto para a licenciatura que a gente consegue transpor a parte matemática também para a parte prática. Vemos a coisa acontecer e não só fazemos as contas. […] Podemos extrapolar um pouquinho e pensar se as teorias ou coisas que pensamos fazem sentido naquele contexto. Tentamos mostrar quais são os fatores que a gente consegue demonstrar fisicamente a parte científica, se tem criteriosidade. É uma aula para dialogarmos com o nosso aluno”, conclui Tedesco.

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Autor: Nayara Rosolen - Jornalista
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Natália Schultz Jucoski


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