Estudantes concedem a Safira Prado o título de Professora Inclusiva

Autor: Nayara Rosolen - Jornalista

A professora de Direito da Uninter Safira Orcatto Merelles do Prado foi quem conquistou o 18º Prêmio Professor Inclusivo, promovido pelo Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (Sianee). Os estudantes vinculados ao Sianee escolheram a docente após uma avaliação que reconhece o trabalho pedagógico acessível e de excelência realizado.

Safira recebeu o certificado de professora inclusiva das mãos do reitor Benhur Gaio, na tarde de 6 de julho de 2023, no campus Divina Providência. A profissional também recebeu uma pasta com materiais de escritório entregue pela coordenadora do Sianee, Leomar Marchesini.

Leomar garante que o intuito do prêmio, que acontece a cada semestre, é despertar no corpo docente o interesse pelo trabalho com pessoas com deficiência e pela prática pedagógica. Para melhor atender os estudantes, os profissionais têm que dominar novas maneiras, técnicas e tecnologias para que os conteúdos das aulas sejam acessíveis para todos.

“Tive um contato maior com esses alunos nesse último semestre e fiquei muito feliz mesmo pelo reconhecimento. [Estou] Sempre tentando aprimorar para que possa dar a devida atenção. Nem sempre é fácil, já que não temos uma formação pedagógica específica. Espero aprimorar ainda mais para que a gente possa dar um atendimento ainda melhor. Tento zelar ao máximo pelo conhecimento deles e pelo fato de tentar verificar esse aprendizado mesmo durante as aulas, acho que esse tenha sido o diferencial”, declara Safira.

A diretora da Escola Superior de Gestão Pública, Política, Jurídica e de Segurança, Débora Veneral, a coordenadora do curso de Direito, Tiemi Saito, e parte da equipe do Sianee acompanhou a entrega do prêmio na sala do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da instituição.

Débora salienta que o trabalho realizado pelo Sianee é fundamental e determinante, inclusive para que os estudantes escolham a Uninter entre instituições de ensino superior. A diretora compartilha alguns relatos de alunos que se transferem para a instituição devido ao atendimento personalizado e padronizado, realizado com propriedade.

Curso inclusivo

O curso de Direito possui no histórico diversos prêmios inclusivos concedidos a diferentes professores da graduação. A coordenadora Tiemi acredita que o contato mais próximo com os estudantes na modalidade presencial e o constante cuidado dos professores ao pensar e debater as melhores metodologias durante as reuniões pedagógicas refletem esse reconhecimento.

“É importante que a gente torne acessível também o mundo acadêmico para eles […], então a gente orienta, conversa com os professores. Tenho um orgulho muito grande dessa equipe, que trabalha junto para ensinar melhor a cada dia. É uma equipe que vem em uma sintonia uníssona de cumprir uma missão mesmo, que é professor porque ama ser professor. Quando a gente consegue unir essas habilidades e competências para uma missão em comum, a gente tem esse resultado. Fico muito feliz e honrada”, afirma Tiemi.

Leomar lembra que quando implementou o Sianee havia muita resistência e descrença de que pessoas com deficiência pudessem cursar o ensino superior. No entanto, hoje os profissionais aceitam, valorizam e desejam ser inclusivos e acessíveis a todos.

“Vemos que despertou o interesse e o engajamento desses profissionais para esse trabalho de inclusão”, destaca a coordenadora do Sianee.

Com a divulgação do prêmio e o trabalho prestado pelos colaboradores, muitos docentes hoje procuram o setor para desenvolver metodologias inclusivas para trabalhos mais completos e também buscam capacitação com o intuito de tornar a educação acessível para todos.

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Autor: Nayara Rosolen - Jornalista
Edição: Arthur Salles - Assistente de Comunicação Acadêmica
Créditos do Fotógrafo: Nayara Rosolen - Jornalista


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