Aluna do Amapá apresenta TCC de casa

Autor: Lucas Vasconcelos - Estagiário de Jornalismo

Um dos momentos mais esperados de um curso superior é a apresentação do trabalho de conclusão de curso, o temido TCC. Sempre é uma experiência tensa, de alta carga emocional, pois naquele momento o aluno está apresentando um trabalho que representa tudo o que ele fez ao longo de sua graduação.

Por causa da pandemia do Covid-19, a orientadora Maria Aliciane dos Santos, do polo Uninter de Santana (AP), propôs que os estudantes apresentassem seus TCCs em suas próprias casas, pelo sistema de videoconferência próprio da Uninter, de forma a respeitar as condições do isolamento social.

Antes das atividades presenciais serem suspensas, os estudantes preparavam os TCCs e se dirigiam até o polo para realizar as apresentações. Lá eles contavam com o apoio da orientadora e do suporte técnico. Por causa das condições atuais, os estudantes estão autorizados a realizar as defesas do TCC a partir de suas casas.

Queuliciane Costa foi a primeira aluna do polo de Santana a passar pela experiência. Ela, que já tem duas pós-graduações, está concluindo sua segunda licenciatura, agora em Letras, na modalidade a distância. Queuliciane diz nunca ter imaginado que faria a apresentação assim. “Eu achei muito diferente e inovador, por isso acredito e admiro muito o trabalho desenvolvido pela Uninter”, relata a estudante.

A orientadora destaca a importância de deixar os estudantes à vontade. “A maior diferença entre as duas formas de apresentação é que os alunos não recebiam as orientações, que no geral são dadas presencialmente, olhando nos olhos dos alunos. Estar perto ajuda a mantê-los calmos, dizendo que tudo vai dar certo”, diz Maria Aliciane.

Mesmo sem esse contato, a apresentação de Queuliciane foi um sucesso, tanto que outros estudantes já procuraram o polo para fazer as suas apresentações da mesma forma.

Muitos alunos ainda se sentem inseguros de realizar a defesa de TCC de casa, devido a problemas relacionados à conexão com a internet. “Eles se sentem mais confortáveis em fazer no polo, porque a equipe estará lá para auxiliar”, explica Aliciane. Mas para aqueles que não têm essa dificuldade, a tecnologia está aí para resolver o problema.

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Autor: Lucas Vasconcelos - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro


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