Escola Politécnica conquista 1º lugar no Prêmio RSU 2023

Mais de 2,3 mil ações realizadas no último ano foram inscritas no Prêmio de Responsabilidade Social Uninter (RSU). A iniciativa, promovida em parceria do IBGPEX, Instituto de responsabilidade socioambiental do grupo educacional, com a Escola de Polos e a Reitoria, visa reconhecer e valorizar as melhores e mais exitosas práticas de responsabilidade social desenvolvidas por polos e escolas superiores do centro universitário.

A revelação e premiação dos vencedores entre as escolas superiores aconteceu na tarde de 30 de julho de 2024, no auditório do edifício Garcez, em Curitiba (PR). Este ano, a grande vencedora foi a Escola Superior Politécnica (ESP), com 13.020 pontos. Entraram nesta soma, iniciativas realizadas de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2023.

Para a gerente de projetos sociais do IBGPEX, Rosemary Suzuki, o diferencial da ESP, e que pode contribuir para a classificação das escolas, está em inscrever as ações ao longo de todo o ano, conforme acontecem. Dessa forma, há menores chances de serem esquecidas. “Nós sabemos que inscrever leva tempo, mas está aqui um exemplo de como fazer”, salienta.

Na segunda colocação, aparece a Escola Superior de Gestão, Comunicação e Negócios, sob comando do diretor Elton Schneider, representada pela coordenadora de cursos Vanessa Rolon na entrega do prêmio. Para fechar o pódio desta edição, a Escola Superior de Saúde Única (ESSU) chegou em terceiro lugar, dirigida e representada por Cristiano Caveião.

A Escola Superior de Educação, Humanidades e Línguas (ESEHL) e a Escola Superior de Gestão Pública, Política, Jurídica e Segurança (ESGPPJS) também foram certificadas em agradecimento pela participação.

Para a entrega das placas e certificados, estiveram presentes autoridades da Uninter. O reitor Benhur Gaio, o pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa, Nelson Castanheira, e o pró-reitor de Graduação, Extensão e Cursos Técnicos, Rodrigo Berté, estiveram presente na entrega dos prêmios. Assim como as equipes do IBGPEX e da Escola de Polos, sob comando de Rosemary e Francieli Castro, respectivamente. O analista de comunicação acadêmica da Escola de Polos, Ricardo Martins, foi o cerimonialista da solenidade.

O reitor Gaio, grande incentivador do projeto, afirma que o evento “é muito importante”, pois registra e evidencia o trabalho realizado por todos os profissionais da instituição. Berté explica que, assim como na ortografia, não há como desassociar o social do ambiental, “porque onde há um problema social, eventualmente pode haver um problema ambiental” e vice-versa. Por isso, as escolas trabalham em consonância com o Pacto Global da Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), por meio de podcasts, lives e outras atividades.

“Essa responsabilidade social é, de fato, um evento muito, muito importante nacionalmente. As escolas superiores estão cada vez melhores e está cada vez mais difícil verificar quem é a campeã. Estamos mais uma vez aqui esse ano e, com certeza, ano que vem também”, confirma Castanheira.

As participantes inscrevem ações em quatro diferentes eixos: Memória cultural, produção artística, patrimônio cultural, história afro-brasileira, africana e indígena; Meio ambiente, educação ambiental e desenvolvimento econômico e social; Ações afirmativas de inclusão, diversidade humana para defesa e promoção dos direitos humanos e igualdade étnico-racial; e Ações de estímulo relacionados à difusão das produções acadêmicas, científicas, didáticas, pedagógica, tecnológica, artística e cultural. Cada ação cadastrada pelas escolas pode receber até 10 pontos, de acordo com as evidências anexadas.

Francieli destaca que o papel da Escola de Polos é dar suporte ao IBGPEX, no acompanhamento das movimentações dos processos, colaboração nos editais e propagação das informações. Atuando da melhor forma para a conscientização sobre o projeto entre as escolas, mas principalmente entre os polos. Para que entendam as etapas e saibam como incluir as evidências de forma coerente.

“O mais importante de tudo isso é ver como engajam, como fazem acontecer essa coletividade. Isso vem em forma de números, em forma de prêmios. Parabéns! A Escola de Polos está sempre à disposição de todos, para que a gente possa fazer um prêmio muito maior no próximo ano, muito mais engajado, que todos tenham sucesso e felicidade naquilo que fazem!”, deseja a gestora da Escola de Polos.

Novidades para a edição de 2024

Desde 2019, quando contabilizou 172 ações, o Prêmio RSU salta em números de inscrições. No entanto, Rosemary aponta que há muito mais sendo realizado pelos polos e escolas superiores. O que falta, de acordo com a gerente, é apenas evidenciar por meio do cadastro na premiação. Por isso, para a edição de 2024, tanto a reitoria quanto o IBGPEX oferecem incentivos financeiros e de capacitação.

Berté revela que Gaio se sensibilizou com as causas do projeto e a reitoria irá oferecer um prêmio em dinheiro, para ser utilizado na melhor ação apresentada. Já o Instituto, entra com uma mentoria para a aplicação do recurso. As premiações valem para a 1ª, 2ª e 3ª colocações, em premiação prevista para acontecer entre julho e agosto de 2025.

A gerente de projetos sociais explica que, cada vencedor “vai receber um suporte, uma orientação para elaboração de um projeto, que faça sentido dentro do contexto social. Vamos trazer, inclusive, mentores externos da Uninter, para poder orientar e criar um plano de trabalho para a aplicação desse recurso. Acho que isso vai ajudar, até mesmo, a qualificar algumas ações de responsabilidade que a gente entende que pode ter impacto ao alcance ainda maior”.

Rosemary entende que a RSU é um projeto de voluntariado na medida em que os polos, voluntariamente, realizam ações de responsabilidade. Da mesma forma, os professores, coordenadores e diretores, voluntariamente, realizam ocasiões de responsabilidade e envolvem não só os estudantes e comunidade acadêmica, mas também a comunidade externa nestas ações. Por isso, em 2023, foi inscrita no Prêmio VOL e ficou em 1º lugar como melhor prática educacional para o voluntariado e universidades.

A profissional acredita que é preciso “agir localmente, pensando globalmente”. “Nós existimos para, por meio da responsabilidade social, dentro do Grupo Uninter, despertar e desenvolver pessoas capazes de transformar positivamente o futuro de outras pessoas”, salienta a missão do Instituto.

O cronograma previsto mostra a abertura de inscrições para a próxima edição ainda neste mês de agosto, que segue até abril de 2025. As avaliações das ações acontecem entre abril e junho de 2025, para, então, realizar a premiação entre julho e agosto, daqui a um ano. Podem ser inscritas ações realizadas entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2024. Em breve, mais informações.

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