Escola de Saúde faz visita ao museu da Santa Casa de Curitiba

Autor: Renan Vasconcelos - Estagiário de Jornalismo

Fundada em 1880 com a presença do imperador D. Pedro II, num prédio ao lado da Praça Rui Barbosa, a Santa Casa foi o primeiro hospital de Curitiba. Vocacionado ao atendimento dos mais necessitados, o hospital se tornou uma referência nacional. Com 224 leitos e uma área de 17 mil metros quadrados, o hospital hoje atende tanto pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que gera 80% de seus pacientes, quanto por convênios e planos particulares.

Nos dias 13 e 14.03.2020, alunos dos cursos de Fisioterapia, Biomedicina, Farmácia e Nutrição da Uninter visitaram o Museu da história da medicina no Paraná, que fica no complexo da Santa Casa. A excursão teve como objetivo dar aos estudantes uma perspectiva histórica da evolução da área da saúde no Brasil.

Inaugurado em 2019, o museu conta com um acervo de 35 mil itens que contam a história do hospital. Patrícia Rondon, tutora do curso de Farmácia, acompanhou a turma na visita. “Resolvemos trazer os alunos porque é interessante que eles conheçam a saúde de Curitiba, pois ver essas coisas nos dá noção de o quanto evoluiu e que devemos dar valor a esses avanços”, comenta.

Durante a excursão, os alunos visitaram os diversos aposentos da Santa Casa, onde puderam conhecer sobre cada provedor que já coordenou o hospital, além de ver utensílios usados ao longo do tempo, remédios, substâncias e aparelhos antigos. “Essas coisas chamaram a atenção da turma, nós nem imaginamos como elas eram usadas”, conta Patrícia Rondon.

Desde a sua inauguração, a Santa Casa é referência de atendimento na saúde pública não só do Paraná, mas de todo o Brasil. Em sua história, diversas personalidades importantes já passaram por ali. Além da visita de D. Pedro II na inauguração, a instituição recebeu a princesa Isabel em 1884. Sobre a sensação de andar pelos mesmos corredores em que esses grandes nomes da história já pisaram, Patrícia comenta. “É uma inspiração, a gente não tem noção dessa importância histórica. É uma sensação diferente estar aqui, faz parecer que fazemos parte da história”.

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Autor: Renan Vasconcelos - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro


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