Escola de Educação lança novo caderno de pesquisas na área de Geociências
Autor: Nayara Rosolen - Estagiária de JornalismoSempre incentivando e possibilitando aos acadêmicos e egressos a realização de pesquisas e estudo contínuo, a Escola Superior de Educação (ESE) lança um novo Caderno Intersaberes, agora das áreas de Geografia e Ciências Biológicas, intitulado Geociências: conjuntura e debate. Além do editorial realizado pela diretora Dinamara Machado, pela coordenadora de área Renata Garbossa e pelos professores Adriano Lima e André Frota, a obra é composta por mais 13 artigos.
Renata afirma que os trabalhos apresentados no caderno “são frutos das pesquisas que têm como princípio o grupo da área, denominado Atlas da Geociências, e a caminhada dos estudantes com seus trabalhos de conclusão de curso”. A coordenadora agradece “a todos os profissionais da instituição que estão envolvidos” e salienta “a importância da publicação para os estudantes e o que isso reverbera na formação e continuidade dos estudos”.
O lançamento da edição aconteceu no 8º Seminário Multidisciplinar Caderno Intersaberes, evento realizado em parceria com a reitoria e o departamento de egressos da Uninter, nos dias 2 e 3.ago.2021. As lives foram transmitidas pelo canal da ESE e página de Geociências, para livre acesso de toda a comunidade, e contabiliza mais de mil visualizações.
“Quando fazemos um evento aberto, significa que nós estamos democratizando a ciência que fazemos dentro dos nossos corredores”, diz Dinamara. A diretora ressalta que os cadernos são “uma conquista do egresso, que já finalizou seu curso e tem um espaço garantido de publicação”.
O professor Nelson Castanheira, pró-reitor de pós-graduação, pesquisa e extensão, destaca a importância das pesquisas para a carreira dos profissionais. “Cada publicação é um novo conhecimento para a área do saber, na qual o artigo se enquadra. E é, sem dúvida, o enriquecimento do currículo dos autores desse trabalho maravilhoso”, afirma.
“Os egressos da Uninter são privilegiados, tendo em vista a qualidade dos cursos que oferece, o excelente nome da instituição perante o MEC, o nosso mercado de trabalho. E, logicamente, perante o CNPq, que tanto se preocupa com pesquisa, assim como nós. Todas as pesquisas são devidamente cadastradas para que sejam, de fato, validadas. A vida não para, já foi o tempo que bastava fazer uma graduação e as portas se abriram no mercado de trabalho para o nosso sucesso”, salienta o pró-reitor.
Sidney Lara, gestor do departamento de egressos, diz que o maior orgulho é saber “que hoje estamos formando profissionais qualificados e estamos preocupados com ele nesta vivência acadêmica. Enquanto departamento de egressos, nós estamos aqui para ouvi-los, incentivá-los”. Garante ainda que a área vem “costurando um aprendizado junto com esses alunos, que são os formadores de opinião, estão no mercado de trabalho” e destaca que “o egresso é e sempre será, como a professora Dinamara diz, a joia da instituição”.
O gestor ressalta a importância de os egressos acessarem o Portal do Egresso da Uninter e deixarem seus depoimentos e trajetória vividos durante a formação na instituição. “Nada mais belo do que a gente saber a história de um egresso e isso se tornar público”, conclui.
Seminário multidisciplinar
Durante os dois dias de seminário, 10 autores dos artigos, entre acadêmicos e egressos, puderam expor suas pesquisas publicadas e discorrer sobre as motivações que os levaram a realizar, além de contar um pouco das trajetórias nos cursos.
A coordenadora Renata Garbossa garante que são “egressos com pleno sucesso, estão no mercado de trabalho, fazendo a diferença e seguem publicando, participando do grupo. Ao mesmo tempo, alunos que foram as melhores colocações no Enade. Então, vêm justamente para trazer exemplos, mostrar as experiências para os estudantes que ainda estão no curso”.
Na primeira noite, os polos de apoio presencial (PAP) da Uninter foram representados pelo gestor Claudinei Maloste, do PAP Campo Largo (PR). Da cidade paranaense também é Valdinei Junior, egresso do curso de Geografia e acadêmico da segunda licenciatura em Pedagogia, além das pós-graduações de Educomunicação e Tecnologia, Educação infantil e Formação docente para EAD. “A graduação é a base, mas a formação tem que ser contínua e processual”, afirma o estudante.
Valdinei é autor do artigo Geografia das emoções: a metamorfose da educação geográfica no ensino médio, no qual busca articular todos os saberes da ciência geográfica, educação, novas tendências de mercado e “a necessidade de profissionais que tenham essa congruidade de diferentes habilidade e competências para atuação”.
O gestor Claudinei diz que o estudante é sempre muito ativo e participativo nas atividades realizadas pela instituição e isso reflete nos bons resultados obtidos. Desta forma, é um exemplo de que “é bem possível o estudante estar no EAD e ter um bom aproveitamento”, com uso da tríade semeada pelo polo.
“Tendo autonomia, organização e disciplina, consegue explorar toda aquela flexibilidade que o ensino a distância proporcional. De outra forma, não seria possível ele estar acompanhando todos esses eventos de uma só vez”. Claudinei parabeniza Valdinei e a instituição “por abrir espaço para os alunos demonstrarem aquilo que aprendem e colocam em prática, tornando assim mais efetivo e uma bagagem boa para o mercado de trabalho”.
O egresso Paulo Fernando Silva, egresso da licenciatura e bacharelado em Geografia, também apresentou o trabalho intitulado Gestão Ambiental no Exército Brasileiro. Assim como os estudantes da licenciatura em Geografia, Afonso Roldão e Mário Henrique Lemos, que abordaram os artigos Entre extremos, sem meios: a polarização eleitoral e o desenvolvimento regional e Análise educacional de escolas públicas no centro e periferia de Curitiba, respectivamente. A primeira noite foi mediada pelos professores André Frota e Maria Eneida Fantin.
André salienta a importância da participação dos estudantes, não só com a apresentação de trabalhos, mas também os depoimentos das trajetórias dentro da graduação. “Nós valorizamos muito esse trabalho quanto acontece tanto individualmente quanto também de maneira complementar”, diz o docente.
A segunda noite de seminário foi marcada por apresentações de mais seis egressos e acadêmicos, com mediação realizada pelos professores André, Renata, Vera Rocha e Nicole Witt. Além da participação da gestora do polo de Herval d’Oeste (SC), Maria da Graça Rebelo.
No primeiro bloco, os estudantes de Geografia expuseram suas pesquisas. Guilherme Velho abordou a Alteração na dinâmica do território e impactos de uma instituição de ensino; Simone Ferreira falou sobre o artigo intitulado Onde está o professor de geografia? Por que ele foi embora?; e Natasha Lemos apresentou o trabalho Mobilidade e acesso ao ensino superior: o caso da cidade de Humaitá/AM.
Já o segundo bloco contou com a exposição de três pesquisas, realizadas por acadêmicas do curso de Ciências Biológicas. Tatiane Borges falou sobre A tuberculose e a população privada de liberdade: os casos notificados em Joaçaba/SC, no período de 2017 a 2019; Adriane Suzin apresentou o artigo Usos de plantas cultivadas em um bairro urbano em Foz do Iguaçu, Paraná; e Juceleine Klanovicz discorreu sobre A relação entre a dengue e a disposição inadequada de resíduos sólidos.
As duas noites de evento contaram com momentos culturais realizados pela professora Simone Schepp, cantora e instrumentistas que se dedica a interpretação e pesquisa de música popular brasileira. Para maior inclusão, os intérpretes Tiago Saretto e Renato Pajewski, que fazem parte da equipe do Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (Sianee) da Uninter, realizaram toda a tradução em Libras. Confira as apresentações do primeiro dia neste link e as apresentações do segundo dia por meio deste link.
Autor: Nayara Rosolen - Estagiária de JornalismoEdição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Reprodução