Engenheiros testam suas habilidades com tintas e pincéis

Autor: Bárbara Possiede - estagiária de jornalismo

O segundo dia do IV Simpósio de Engenharias e Tecnologia da Uninter, em 13.nov.2019, foi marcado por oficinas e workshops no campus Garcez, em Curitiba (PR). Os alunos da Escola Politécnica se dividiram entre as mais diversas atividades, da edição de texto até a pintura a óleo.

O responsável por levar os estudantes para o mundo das tintas e das telas foi o artista plástico Douglas Krieger. O pintor curitibano de 65 anos tem mais de 50 anos de carreira e inúmeras obras espalhadas ao redor do mundo. Ele revela que já perdeu as contas do número de pessoas a quem ensinou seu ofício.

Famoso pelos seus projetos de levar a arte para lugares inusitados, como o bosque do Papa em Curitiba (PR) e a Penitenciária Central do Estado em Piraquara (PR), desta vez Krieger trouxe os cavaletes para as salas da Uninter.

Os alunos que aceitaram o desafio de trocar os números pelos pincéis tiveram uma aula prática com mais de duas horas de duração. O encontro iniciou com uma breve explicação de Douglas sobre a pintura a óleo. Em seguida, Douglas fez uma demonstração da técnica na composição de um quadro em menos de 15 minutos, e então chegou o momento para que os alunos pudessem explorar suas habilidades nas suas próprias telas.

Um cavalete, uma tela e uma paleta com algumas cores de tinta, foi esse o material disponibilizado para que os novos artistas da Uninter pudessem desenvolver seu trabalho. Ao final da noite, cada um pôde levar sua obra para casa.

Adriana Dahmer, aluna de Engenharia da Computação, foi uma das inscritas na oficina e contou que a atividade superou suas expectativas. “Eu vim nessa oficina porque era o mais diferente que tinha, algo totalmente fora do comum de um curso de engenharia. Até gostei da habilidade que eu nem sabia que eu tinha, não imaginava que seria tão legal assim”, conta a aluna, que fez grande parte da pintura sozinha e recebeu ajuda de Krieger para a finalização da obra.

Outra participante da atividade foi Jennifer Cavalcante. A aluna do curso de Engenharia de Produção e praticante da pintura em casa, como hobby, conta que a oficina com Krieger foi muito divertida. “Eu já pinto em casa, pinto até paredes. Nada profissional, é um passatempo muito legal que me faz fugir do estresse”, comenta.

O artista conta que a pintura não se trata de um dom dado por Deus, mas sim da vontade que cada um tem de fazê-la. Quando perguntado como foi dar essa aula para estudantes de engenharia, ele diz: “Aqui temos muitos jovens e eu preciso da juventude deles para me animar. Não quero ficar estagnado”.

O pintor, que já produziu mais de 150 mil quadros na carreira, revela que agora quer reunir esforços para ensinar: “Quero ajudar os outros a desenvolver o projeto que é a arte”, finaliza.

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Autor: Bárbara Possiede - estagiária de jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro


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