Engenharia Civil constrói bases sólidas e conquista nota 4 no MEC

Autor: Nayara Rosolen - jornalista

Davi Machado, 39 anos, sempre trabalhou na área de tecnologia e engenharia civil, atualmente em uma empresa de gerenciamento de obras como inspetor técnico. Fernanda Pergo, 50 anos, é farmacêutica há 29 anos e despertou o interesse pela engenharia civil por meio do trabalho do marido, Luiz. Embora de campos completamente diferentes, Davi e Fernanda têm em comum no currículo o curso de bacharelado em Engenharia Civil da Uninter, nos polos em Diadema (SP) e Catedral Curitiba (PR), respectivamente.

“A área de engenharia sempre foi desafiadora, e sempre me trouxe grande inspiração e admiração. Me interessei em conhecer melhor os pontos fortes e sua ciência, até para conseguir melhores conhecimentos técnicos na área e poder fazer com que o meu serviço tivesse mais eficácia”, explica Davi.

A relação do estudante com a Uninter começou ainda em 2015. Davi tinha o sonho de cursar um bacharelado na área de humanas, “para falar melhor e ter uma boa oratória na argumentação, inclusive com clientes”. Dessa forma, ele realizou não só uma, mas duas graduações na área. Por causa da dinâmica de viagens do trabalho, precisava de um curso na modalidade à distância e buscava uma instituição “séria e comprometida”. Foi assim que descobriu o polo da Uninter em Diadema, na mesma rua em que trabalha. Quando finalizou os dois primeiros cursos, ingressou na Engenharia Civil, que inaugurou a primeira turma no início de 2020.

Representante discente da turma, Fernanda conta que, durante a pandemia, o marido teve de trabalhar por muito tempo em casa, o que a fez ter mais proximidade com a área e fez florescer um interesse com o acompanhamento diário. Devido a uma especialização que já havia feito da instituição, em Farmacologia, optou pela Uninter “por ter gostado muito da qualidade do ensino”, comenta.

A graduação de Engenharia Civil do centro universitário conquistou a nota 4 do MEC, em uma escala do órgão que o conceito vai de 0 a 5. A coordenadora, Adriana Tozzi, se diz “bem feliz com o resultado” e garante que a equipe está animada até para verificar o relatório final e pensar as oportunidades de melhoria.

“Os alunos e professores são bem comprometidos, temos uma relação próxima e me reúno constantemente com eles. Os avaliadores retornaram isso. Acho que eles perceberam que todo mundo quer muito evoluir e isso não dá para ver apenas no papel, são percepções que tiveram falando com as pessoas. Temos muita sorte com os alunos e os professores também foram muito elogiados. Fiquei muito feliz”, complementa Adriana.

Dentro da instituição, o papel do engenheiro civil é visto e trabalhado para além dos cálculos, uma profissão totalmente voltada para servir a sociedade. Portanto, a formação visa um engenheiro ciente dos problemas atuais e das responsabilidades que têm perante o cenário. Atualmente, por exemplo, há as questões de sustentabilidade, economia de material, água e energia. Obras limpas e sem desperdício, que recebem selos de qualidade da construção.

Adriana afirma que o objetivo é “formar um profissional criativo nesse sentido, de entender que o mundo mudou, as necessidades mudaram, até o clima mudou”. Essa realidade transforma também a vida do engenheiro civil, porque ele pode atuar tanto em construções residenciais e comerciais, como na cidade de um modo geral, desde a pavimentação até o saneamento. Entra no trabalho dele também a ligação entre os municípios, com as diversas modalidades de transporte, seja terrestre, aéreo ou marítimo.

A coordenadora lembra de tragédias como o rompimento das barragens em Brumadinho (MG), que devastou a cidade e ceifou centenas de vidas. Nas últimas semanas, o estado do Rio Grande do Sul também vive em calamidade com as enchentes e deslizamentos. Questionada por um estudante sobre o que fazer nestes casos, ela diz que não há plano de ação depois que o desastre está posto. É necessário pensar antes, com plano de manutenção, fiscalização e perícia responsáveis.

“Queremos formar pessoas capazes de lidar, projetar e executar. O que eu acho interessante na EAD é que você tem várias cidades, com diferentes dinâmicas. Gosto de conversar com os estudantes porque há diferentes questões a serem tratadas”, pontua a coordenadora.

Qualidade chancelada pelos estudantes

Fernanda lembra que pensou em desistir da graduação ao se deparar com os cálculos depois de tantos anos longe da faculdade. “Meu Deus, eu não vou dar conta”, dizia. No entanto, decidiu se dedicar, assistindo às aulas repetidas vezes, e superou as dificuldades. Como representante de turma, hoje além de fazer uma mediação com a coordenação e corpo docente, ela também auxilia os colegas nos diferentes obstáculos, seja encaminhando para os setores responsáveis ou com palavras de apoio.

A estudante destaca que a EAD permite a conciliação entre os estudos e a vida profissional e a realização de “pessoas que tinham um sonho de uma vida inteira”. “Pessoas que já trabalham na área e que gostariam de aprender mais e se aprimorar e que hoje têm na Uninter essa oportunidade de maneira responsável e de confiança por se tratar de um curso sério”.

Na mediação entre professores e estudantes, ela diz que busca atuar de forma ativa e viva, com reuniões frequentes para sanar problemas, dúvidas, inseguranças e elogios, “unidos em busca de um mesmo ideal”. A boa nota conquistada no MEC para ela já era esperada, pois afirma confiar na direção, coordenação, professores e colaboradores que “trabalharam duro”. “Indico muito a instituição para vários amigos e famílias”, garante.

“Sinto muito orgulho de fazer parte da Uninter como aluna, extremamente feliz e realizada com meu curso, que não deixa nada a desejar. Com coordenação de ponta e excelentes professores para a nossa formação. Hoje conheço pessoas de todo o Brasil, graças ao curso EAD que nos deu essa oportunidade”, conclui Fernanda, que com a formação visa uma especialização em Segurança do Trabalho e dedicação à docência.

Davi declara que a experiência na Uninter mudou sua vida e afirma que o curso de Engenharia Civil é completo de informações, abrange uma área grande de estudos e trouxe esclarecimentos e sólidos conhecimentos teóricos. O primeiro ponto identificado é o atendimento da secretaria pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Univirtus, que é imediato e oferece total atenção. Além da pontualidade e presteza que a instituição oferece nas respostas e feedbacks.

“Para garantir uma boa nota no MEC exige-se muito comprometimento contínuo. Sou apenas uma peça desse quadro e fico honrado em fazer parte de uma instituição que conquistou esse resultado, me mostra a qualidade do que faz. Estou muito satisfeito”, salienta.

O estudante complementa ainda que o curso traz aulas didáticas com explicações claras e objetivas, além da organização em relação a tudo das aulas e calendário acadêmico. “A Uninter realmente é uma instituição muito séria e zela pelo nome que tem. O compromisso com os alunos vai além de um registro único [RU, no AVA] ou relação aluno-instituição. Eles fazem muito mais, se preocupam conosco como seres humanos. A Uninter faz a diferença na vida dos alunos, realmente nos abraça para que nos sintamos em casa”, finaliza

Com as formações prévias, Davi já realizou especializações em Engenharia da Qualidade, Engenharia de Manutenção e está cursando Gerenciamento de Processos de Obras, que visa projetar a performance dentro da área.

Fernanda já participou do programa Nas Ondas da Politécnica, onde abordou o tema das Cidades Inteligentes, com os professores Felipe Trad e Guilherme Rodrigues. A edição transmitida pela Rádio Uninter no dia 19 de novembro de 2021 segue disponível para livre acesso.

Potencialidades e desafios

A coordenadora salienta que, além da equipe multidisciplinar de docentes e os vários setores da instituição que dão suporte, o curso é inovador por diversos motivos. O projeto pedagógico, por exemplo, é dividido em unidades temáticas de aprendizagem (UTAs) para promover a interdisciplinaridade entre os conteúdos, disponibilizados no AVA Univirtus. São 12 disciplinas anuais, somando 60 durante os cinco anos de curso, e em todas elas há provas práticas, ainda que a formação seja na educação à distância (EAD).

Embora não exista um laboratório único em que todos os estudantes vão ao mesmo tempo, “as práticas são reais”. Os estudantes recebem um laboratório portátil individual (LPI) com equipamentos para praticar a construção convencional de alvenaria de vedação. O que possibilidade que os graduandos acompanhem os professores nas aulas ao vivo com seus próprios materiais.

Além disso, todos os polos recebem três kits em caixas padronizadas, de instalação hidráulica, instalação elétrica e molas. Dessa forma, os acadêmicos conseguem realizar as práticas necessárias nos polos, mediante agendamento prévio.

Existem laboratórios virtuais desenvolvidos pela Uninter, mas a instituição mantém uma parceria com a Algetec, que fornece as plataformas para que os estudantes desde 2020. De fundamental importância, principalmente durante a pandemia, quando foi necessário o isolamento social e impossibilitada as idas aos polos.

De acordo com Adriana, o projeto pedagógico foi feito para funcionar como uma escada. A grade é formada para que, mesmo no que é difícil, porque às vezes é abstrato, em um próximo degrau o estudante já tem a oportunidade de trabalhar o conceito.

Para a coordenadora, o desafio está em consolidar a Engenharia Civil na EAD, que é mais clássica, tradicional, e vista ainda como “um bebê engatinhando”, já que tem apenas quatro anos de existência e é medida com a mesma régua que a graduação presencial, com instituições renomadas como referência, como a Universidade de São Paulo (USP) com conceito 5. Para além dessa questão, o corpo docente multidisciplinar, composto por profissionais de outras áreas da engenharia pode ser visto com bons olhos, mas também recebe uma certa resistência de profissionais e avaliadores mais clássicos.

No entanto, ainda segundo a docente, tão importante quanto a nota ao passar pelo processo de reconhecimento, é manter o curso vivo, com alunos comprometidos e que vibram com o resultado. Assim como professores dispostos a criarem novas práticas e inventarem novas ideias. “O maior ganho que tivemos desse reconhecimento, foi a união de todo mundo. Agora que passou, todo mundo quer continuar conversando e fazendo coisas. Espero que o curso nunca perca essa característica de, apesar de ser à distância, de ter plataforma, tecnologia, é feito por pessoas”, conclui Adriana.

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Autor: Nayara Rosolen - jornalista
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Pexels e acervo pessoal


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