Enfim, aposentado. E agora?
Autor: Vitor Diniz - Estagiário de JornalismoO dia da aposentadoria é em geral muito esperado pela maioria das pessoas. Não é só o momento de descansar, mas também de usufruir do tempo para colocar em prática os projetos pessoais. No entanto, existem idosos que estão aposentados mas não se dedicam a nenhuma atividade que lhes proporcione prazer, alegria e satisfação.
Para este grupo de pessoas, o momento da aposentadoria pode vir a desencadear a depressão, pois há um rompimento de laços que dão sentido à vida. O idoso perde a rotina e o contato com colegas de trabalho e sente-se só e inútil.
Para discutir a questão da qualidade de vida do idoso, o curso de Serviço Social da Uninter organizou uma palestra com o tema: “Serviço de convivência e fortalecimento de vínculo para a pessoa idosa”. O palestrante foi o professor Cristiano Caveião, coordenador do curso de Gerontologia – Cuidado ao idoso. A mediação ficou por conta do professor Dorival da Costa.
Cristiano abordou o crescimento do número de idosos no Brasil, e também o expressivo aumento da expectativa de vida da população nos últimos anos.
Graças às tecnologias, aos avanços da ciência e da medicina, a população está tendo um prolongamento nos anos de vida. Com o avanço da idade, vem também as doenças e debilitações que impedem a pessoa de desempenhar algumas tarefas do dia a dia. Isso faz com que o idoso necessite dos cuidados de uma outra pessoa.
Durante a palestra, Cristiano destacou a importância dos centros de convivência do idoso, espaços destinados a atividades culturais e físicas, em que são inseridas as questões educativas e sociais. Esses espaços de convivência têm profissionais qualificados que prestam um auxílio de maneira integral, fazendo com que o idoso venha a crescer de maneira intelectual, desempenhando novos ofícios.
Cristiano frisou que a família do idoso não pode permitir que ele perca a autonomia em pequenas atividades diárias. Desempenhar atividades do cotidiano é um estímulo necessário.
“Estar curtindo a aposentadoria não significa que o idoso não vai fazer nenhuma outra atividade. E a família deve estimular que o idoso tenha sua autonomia e envelheça de forma ativa”, conclui Cristiano.
Alguns centros de convivência do idoso, devido à pandemia, têm realizado encontros online como forma de manter a convivência e interação entre o público. Mas não há como negar que este momento tem sido especialmente difícil para esse grupo etário.
Você pode conferir na íntegra a transmissão dessa live através da página Tutoria Serviço Social Uninter no Facebook.
Autor: Vitor Diniz - Estagiário de JornalismoEdição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Monica Silvestre/Pexels e reprodução Facebook