Egressos de Ciências Biológicas conquistam registro no CRBio

Com o intuito de defender e disciplinar o exercício de profissões legalmente regulamentadas, os conselhos profissionais, que são instituições governamentais, emitem registros que dão respaldo técnico e profissional para aqueles que vão atuar na área. No entanto, o documento só é concedido para os profissionais que tenham concluído a graduação em cursos que sejam reconhecidos junto ao Ministério da Educação (MEC).

É o caso do Bacharelado em Ciências Biológicas da Uninter, que após o reconhecimento em 2022 com nota 5, a máxima do MEC, pôde se cadastrar no Conselho Regional de Biologia (CRBio), para que os egressos solicitem e adquiram seus registros, assim podendo exercer suas funções de forma legal.

A coordenadora da graduação de Ciências Biológicas, Renata Garbossa, e a professora da área de Geociências da Escola Superior de Educação (ESE), Thaisa Nadal, afirmam se sentirem “com o dever cumprido e que a Uninter, enquanto instituição de ensino superior, está formando profissionais qualificados para o mercado de trabalho”.

“Tanto o reconhecimento do curso quanto a obtenção dos registros junto ao CrBio dos nossos estudantes, deve-se a um trabalho de equipe da direção da Escola Superior de Educação – [sob comando da] diretora Dinamara Pereira Machado, bem como de todos os professores e administrativos da área de Geociências e todos os demais setores que são nossos braços (…) o trabalho se faz com o esforço e colaboração de todos”, salientam as profissionais.

Pode atuar como Biólogo e solicitar o registro no CRBio, o bacharel ou licenciado em cursos de Ciências Biológicas ou História Natural, ou licenciatura em Ciências com habilitação em Biologia. É preciso ter o diploma expedido por instituições brasileiras oficialmente reconhecidas ou instituições estrangeiras de curso superior cujos cursos forem considerados equivalentes aos mencionados.

Há duas possibilidades de registro. A primeira de forma provisória, com validade de 12 meses e que pode ser prorrogado uma única vez, para graduados nos cursos reconhecidos que já tenham colado grau e ainda não tenham o diploma expedido pela instituição de ensino superior. E de forma definitiva, para graduados portadores do diploma.

As professoras apontam que, além de atuar na educação como licenciado, o biólogo também pode exercer a profissão em três grandes áreas: Meio Ambiente e Diversidade, Saúde e Biotecnologia e Produção.

“Momento muito importante, mas também de responsabilidade”

Egressos do  Bacharelado em Ciências Biológicas da Uninter em todas as regiões do país já têm a possibilidade e começam a solicitar os devidos registros no órgão competente. É o caso de Juceleine Klanovicz, vinculada ao polo de apoio presencial (PAP) em Passo Fundo (RS), que se formou em janeiro de 2022 e garantiu o registro definitivo em janeiro de 2023, no CRBio da 3ª região (CRBio-3), que contempla os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Atualmente, Juceleine é servidora pública no cargo de licenciadora ambiental. A profissional já possuía formações em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Rural e Gestão Agroindustrial, além de pós-graduações na área. Em 30 dias, ela realizou o registro de forma virtual pelo site e “estava com a carteira de bióloga na mão”.

“O registro no CRBio me possibilita trabalhar como bióloga principalmente na área de meio ambiente, que atuo. É um momento muito importante, mas também de responsabilidade, um momento de colher os frutos da dedicação ao estudo e aplicar na prática tudo o que se aprendeu e com isso adquirir cada vez mais conhecimento (…) sinto-me grata por ter me formado nesta instituição e feliz por agora, com o registro, poder atuar como bióloga”

Para ampliar a área de formação e “pela qualidade do ensino da Uninter e flexibilidade da educação a distância”, a profissional ingressou em seguida para o curso de Engenharia Agronômica, também no centro universitário.

Assim como a flexibilidade e a qualidade do atendimento e materiais, a estudante cita também as oportunidades da Uninter na pesquisa científica, que possibilita a publicação de artigos nas revistas da instituição e apresentação em eventos.

Agora, a profissional pretende continuar os estudos e ampliar o campo de atuação.

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Autor: Nayara Rosolen - Jornalista
Edição: Larissa Drabeski