Egresso da Uninter é o novo assistente social do Coxa

Egresso do curso de Serviço Social da Uninter, José Mauro Nogueira Junior começou 2020 com uma ótima notícia. Ele foi convidado pelo Coritiba Foot Ball Club para trabalhar com atletas de base (categoria que profissionaliza crianças e jovens de 7 a 17 anos). O convite para contratação veio depois de um estágio de três meses no centenário clube paranaense, em 2018, que rendeu bons frutos.

José começou a estudar na Uninter em 2016, no campus Carlos Gomes, em Curitiba (PR), na modalidade presencial. Depois de um bom desempenho no Enem, conseguiu bolsa de estudos na instituição pelo programa Universidade para todos, o Prouni. “Escolhi a Uninter porque o acesso a ela era fácil, localizada no centro da cidade. E também pela bolsa de estudos”, diz.

Os primeiros anos da graduação em Serviço Social foram mais teóricos, e depois veio a vivência prática com o estágio obrigatório. “Sem a fundamentação teórica que a faculdade traz é impossível fazer um trabalho correto como assistente social. Para desempenhar essa função você precisa ter fundamentação teórica. Ela é a base para suas ações no futuro”, afirma José. Ele explica que na rotina prática, as leis e a constituição são bastante presentes.

A inserção de José no mercado de trabalho se deu por meio dos estágios do curso. Segundo ele, a preocupação que a Uninter dedica ao tema foi importante para que ele conseguisse trilhar seus primeiros passos na carreira. Durante a graduação, José estagiou em três lugares.

Primeiro foi na COHAB (Companhia de Habitação Popular de Curitiba), a segunda experiência foi no Coritiba (clube de futebol) e durante seu último ano ele atuou no IPMC (Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba), experiência que também serviu para fundamentar seu trabalho de conclusão de curso. Ele dá a dica: “Aproveitem o estágio obrigatório. É nesse momento que você vai se construindo, se consolidando como profissional. É importante levar os estágios a sério”.

O curso de Serviço Social visa formar profissionais que trabalhem garantindo o acesso da população a seus direitos constitucionais. São eles que atuam em situações de vulnerabilidade social, trazendo informação para os assessorados. José comenta que escolheu essa profissão porque gosta de trabalhar auxiliando as pessoas. “A temática do curso amplia a sua visão de mundo. É muito completo. Gosto de não só apresentar as leis para as pessoas, mas sim ser um instrumento de emancipação jurídica delas.”

Mas será que é preciso ter vocação para seguir nessa área? Para José, não necessariamente. “Não acredito muito em vocação, acho que podemos nos capacitar naquilo que quisermos. O ser humano tem esse poder de se adaptar.” E para quem está começando nessa área, é importante ter resiliência. “É preciso se esforçar, ler bastante, e a escrita é fundamental. Às vezes a rotina acadêmica vai cansar e é preciso ter força de vontade. A faculdade é a base de tudo”, conclui o assistente social.

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Autor: Fillipe Fernandes - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Coritiba Foot Ball Club