Educação: o carro-chefe da pesquisa na Uninter
As atividades de pesquisa estão presentes ao longo de todo o calendário acadêmico da Uninter. Em 2018 foram realizados sete eventos para professores e alunos pesquisadores, entre colóquios e seminários. O último, e o mais importante deles, foi o ENFOC (Encontro de Iniciação Científica e Fórum Científico), que na edição deste ano aconteceu entre os dias 9 e 10 de novembro.
Além de alunos e professores da Uninter, o ENFOC recebeu inscrições de pesquisadores de diversas instituições espalhadas pelo Brasil. Nesse ano foram mais de 600 participantes presenciais, 172 artigos completos submetidos, além de 489 resumos, que serão disponibilizados para consulta nos anais do evento.
Com tantos trabalhos, a organização se empenhou para fazer com que as apresentações e os debates acontecessem da melhor forma possível. Para isso, foram estabelecidos 14 Grupos Temáticos (GTs). O GT1 (Educação, História, Sociedade e Políticas na Formação de Professores) ficou sob a direção da coordenadora da área de Pesquisa e Publicações Acadêmicas da Uninter, professora Desiré Luciane Dominschek.
Desiré conta que o GT1 nasceu do grupo de pesquisa do qual é líder, que traz discussões sobre a dimensão social e histórica, educação e as práticas de base da formação de professores. “É um grupo engendrado na educação mas que discute mais as práticas, experiências e a dimensão sociológica da educação”, explica. “Pensando que temos o Mestrado Profissional em Educação e Novas Tecnologias, esse tema é como um carro chefe da instituição. Ele consegue abordar várias dimensões de discussão da educação, pensando o espaço da escola, aluno, disciplinas, práticas e experiências e a formação de professores”, complementa.
O evento
O GT1 teve 87 trabalhos submetidos e cerca de 50 pôsteres oriundos de todo o Brasil. Desiré coordena alguns projetos dentro deste grupo, mas conta que foram aceitos muitos de fora também. “Como nosso GT não fica focado apenas na questão de tecnologia, isso amplia os conteúdos que entram nele. Fica uma questão para ser pensada no próximo ENFOC, de abrir mais um GT para discutir práticas formativas”, comenta.
Na parte de coordenação dos GTs, Desiré relata que também contou com a participação de professores externos. Eles participaram das avaliações dos trabalhos e indicações para as menções honrosas, que foram entregues aos alunos que se destacaram durante o evento.
Também teve minicurso para quem participou do GT1. A memória da produção científica é muito importante para quem produz esses trabalhos, por isso, durante o evento, os pesquisadores trabalharam o Currículo Lattes. “É uma plataforma onde guardamos o que produzimos cientificamente enquanto pesquisadores e professores”, explica Desiré.
“Como coordenadora da pesquisa, fiquei a par de todo processo. Prestamos muita atenção aos trabalhos negados, mas, em grande maioria, trabalhamos com o aceite. A proporção em relação aos não aceites foi bastante alta, em vista da qualidade dos trabalhos”, conclui.
Autor: Jaqueline Deina - Estagiária de JornalismoEdição: Mauri König / Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Sérgio Junior – Estagiário de Jornalismo