Do jogo para os conflitos éticos da vida real
Autor: Maicon Sutil - Estagiário de Jornalismo
A metodologia de projeto de aprendizagem baseado em problemas (PBL) faz parte do currículo de diversos cursos da Uninter. Trata-se de uma forma bastante eficiente de levar os alunos a “colocar a mão na massa”. No curso de Ciências Contábeis, por exemplo, na modalidade semipresencial, os professores Allan Marcello de Oliveira e José Luiz aplicaram um PBL para os estudantes do primeiro ciclo acadêmico, em formato de jogo.
O trabalho reuniu as disciplinas de Contabilidade das organizações e O contador e a ética profissional. Allan explica a ideia central: “Tratava-se de um jogo de tabuleiro com diversos fatos contábeis e conflitos de ética para que os alunos julgassem e tomassem as decisões que consideravam corretas”.
Allan diz que o jogo faz com que os estudantes compreendam melhor a rotina profissional e econômica das empresas, “colocando em prática a escrituração contábil”. A motivação para engajar os participantes do PBL é colocá-los como “objeto” central da problematização. Segundo o professor, isso por si só já é uma maneira de motivá-los, levando em consideração que muitos deles chegam na faculdade bastante cansados, pois passaram o dia inteiro no trabalho.
“Minha ideia sempre foi inovar o modelo de aula, colocando desafios inesperados para os alunos, pois quando veem que não farão uma aula tradicional, entram de cabeça na atividade”, explica o professor.
Além de simular eventos e ações que podem ocorrer na prática profissional, o jogo coloca os alunos diante de alguns dilemas. “Adicionalmente, trazemos no jogo alguns conflitos de ética que os alunos, preocupados em apresentar melhores resultados econômicos, são convidados a analisar para tomar decisões gerenciais próximas da realidade”, finaliza Allan.
Autor: Maicon Sutil - Estagiário de JornalismoEdição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Maicon Sutil - Estagiário de Jornalismo
