De jovem aprendiz a pedagoga, Pamella se tornou uma referência

Autor: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação

O cheiro da praia e o Bumba meu boi, festa do folclore tradicional no Norte e no Nordeste do país, ainda surgem como memórias de infância para Pamella Toski de Almeida, atualmente com 29 anos de idade. Aos quatro anos, ela viajou com a mãe, Mari, de São Luís (MA) para Curitiba (PR), e nunca mais voltou para a cidade natal.

Na capital paranaense, iniciou a jornada rodeada de tios e primos, e cresceu cuidando do irmão, Paulo Marcelo, enquanto a mãe trabalhava para o sustento da casa. Aos 18 anos, quando se casou e deu à luz a primeira filha, Vitória Beatriz, Pamella viu a necessidade de encontrar um caminho profissional. Iniciou no Grupo Uninter ainda em 2016 como jovem aprendiz, na Central de Atendimento. Em outubro de 2024, a agora pedagoga completa dois anos à frente do Programa Jovem Aprendiz no Instituto IBGPEX.

“No meio do caos, muitas vezes você consegue descobrir aquela florzinha que brota e eu consegui descobrir a minha paixão”, afirma Pamella.

Mesmo com medo de altura, Pamella lembra de pedir à mãe para sentar-se na poltrona ao lado da janela do avião. Essa foi a primeira visão que a menina teve de Curitiba, as casinhas pequenininhas no solo, enquanto o avião se preparava para pousar. A memória seguinte é de encontrar a prima, três anos mais velha, e entregar-lhe o lanche que recebeu durante o voo.

Mãe e filha sobrevoaram o país ao encontro da família que já morava na capital paranaense: a tia Márcia, o tio Antônio e duas primas, Priscila e Patrícia. Por quatro ou cinco anos, todos moraram juntos. Com a casa cheia, juntavam os amigos nos finais de semana para churrasco, sempre embalado por músicas que iam das tradicionais dos pampas ao pagode.

Pamella era o “xodózinho” da tia, que a acompanhava na creche enquanto a mãe trabalhava o dia todo no shopping. “O que você quer de café da tarde?”, perguntava para a menina. Se a resposta fosse “quero um bolo de chocolate”, a sobremesa estaria pronta quando chegasse em casa.

A então menina se lembra de uma noite dar um “tchau” já sonolento para a tia, antes que Márcia e Mari fossem à rodoviária buscar outra irmã que chegava do Maranhão, Macivana, junto com os filhos, Maysa e Maykson. Lá, Márcia foi acometida por um aneurisma e faleceu. “Um dia que era para ser de alegria, porque minha tia veio do Maranhão, não teve mais nada. Lembro que no velório dela, eu só olhava e sentia muita falta dela, porque, caramba, eu era muito pequenininha e era o xodózinho dela”, lembra.

Pouco tempo depois, Pamella se mudou com a mãe, a tia Macivana e os primos para outra casa. Houve uma tentativa de reconciliação entre a mãe e o pai, quando este também veio por um período para o Sul, no entanto a relação não foi adiante. Nessa época, Mari engravidou do irmão de Pamella, mas o filho ficou vivo apenas por cerca de 30 dias, depois de nascer com o intestino grosso perfurado e fazer uma cirurgia que a princípio aconteceu com sucesso.

“Na madrugada do dia que era para ir para casa, ele faleceu no hospital. Ver a cara do meu irmão tão pequenininha… é muito meu irmão e essa é uma dor da minha mãe também. Ela teve que enterrar sozinha, não tinha ninguém e eu tenho essa memória muito forte na minha cabeça”, conta. O pai voltou para o Maranhão, onde teve outros filhos e mora até hoje. Mais tarde, Mari teve uma nova gestação de outro relacionamento, que concebeu o irmão Paulo Marcelo.

A infância de Pamella foi entre os bairros de Cauiá, quando “tudo ainda era mato”, e Fazendinha, onde vive até hoje com a família. Enquanto a mãe saía para trabalhar e levar o sustento para casa, era a menina que cuidava do irmão e mantinha a casa em ordem.

No início da adolescência, a prima Patrícia a convidou para frequentar a Igreja do Evangelho Quadrangular. Foi lá que Pamella conheceu Jeferson, aos 14 anos de idade. Na época, ela namorava, mas o relacionamento já não ia bem. Quando encerrou o ciclo com o ex-namorado, os sentimentos entre ambos pareciam ter aflorado.

“A gente se conheceu e… nossa vida… meu Deus do céu, eu me apaixonei por ele”, relembra Pamella entre sorrisos e respiros fundos. “Várias pessoas falaram que a gente não ia dar certo, mas vários casais da nossa época se separaram e nós continuamos juntos”, complementa.

Jeferson e Pamella namoraram, noivaram, se casaram e tiveram a primeira filha em um período de três anos.

O ingresso no mercado de trabalho

Como ficava em casa cuidando da filha, Pamella foi babá de dois filhos de uma das primas. Nessa época, ainda não tinha o pensamento de uma carreira profissional. O primeiro emprego formal aconteceu no almoxarifado da Prefeitura Municipal de Curitiba (PMC), por meio de uma empresa terceirizada, por cerca de um ano. No entanto, os pagamentos salariais se tornaram incertos e isso motivou o desligamento de todos os colaboradores.

Foi quando Pamella soube da oportunidade de atuar como jovem aprendiz, já que ainda não tinha 24 anos completos. Na época, a cunhada trabalhava em uma entidade qualificadora e havia vagas para a Central de Atendimentos da Uninter. Dessa forma, Pamella iniciou sua carreira no grupo educacional em 2016, na sede Tiradentes, e ficava no atendimento aos alunos.

“A Pamella é uma pessoa que se destaca por sua dedicação e determinação. Desde quando jovem aprendiz mostrou um comprometimento admirável em tudo o que se propôs a fazer. Sempre teve uma visão clara de seus objetivos e mostrou-se persistente naquilo que almejava”, declara a coordenadora administrativa da Central de Atendimentos, Tatiane Vieira Branco.

Apesar de parecer muitas informações, em uma época que tudo ainda acontecia no papel, aos poucos foi aprendendo cada um dos processos. Assim, tomou ciência de como um centro universitário funcionava, de que forma aconteciam os vestibulares e começou a surgir o desejo de se formar em um curso superior.

No ano seguinte, uma das atendentes pediu o desligamento e abriu uma vaga efetiva no setor. Pamella foi efetivada antes mesmo de encerrar o contrato como aprendiz. Mesmo com o horário das 11h às 21h, agora estaria com mais estabilidade e conversou com o marido para ajustar as atividades diárias. Conseguia passar o período da manhã com a filha e levá-la para a escola. À noite, Jeferson a encontrava no terminal de ônibus, de onde levava 20 minutos para chegar, sem trânsito.

“Me apaixonei pela educação infantil”

Pamella levou um tempo até descobrir o que gostaria de fazer profissionalmente. Quando perguntavam sobre em que desejava atuar, falava que “algo na área administrativa”, mas nunca realmente tinha parado para analisar as possibilidades.

A vida, no entanto, a levou aos poucos para a área da educação. Na igreja, entre os 19 e 20 anos de idade, era responsável pela turma de adolescentes na escola bíblica. Os encontros aconteciam todo domingo logo pela manhã, mas nenhum dos jovens faltavam. Em conversa com uma pastora na época, recebeu o conselho de que tinha tato para dar aula para crianças, mesmo que a própria nunca tivesse reparado nessa habilidade.

“Eu sempre fui tímida, mas sempre tive esse jeito de lidar com as pessoas, de querer conversar sempre. Isso me abre para entender vários aspectos e vários lados”, explica.

Decidiu ir pelo caminho da Pedagogia e, foi durante um estágio desafiador, que descobriu sua paixão não apenas pela educação, mas também pela inclusão. Só conseguia fazer duas horas por dia, por isso passou um mês conciliando a sala de aula com o trabalho e a rotina com a família. Acordava cedo e ia com a filha, que estudava na mesma escola. Saía no primeiro intervalo das crianças, às vezes com a ajuda do primo, que a buscava de bicicleta. Ela tinha 20 minutos para se arrumar, almoçar e pegar o ônibus para o trabalho na Uninter.

Na época, os conteúdos de educação especial ainda não eram contemplados na grade curricular e a professora regente da turma não sabia lidar com alguns alunos que tinham necessidades educacionais especiais, como transtorno opositor desafiador (TOD) e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). Mas Pamella, ainda como estagiária, já conseguia contornar as situações e ajudar com a realização de atividades.

“Nessa época, me apaixonei pela educação infantil, amava as crianças, porque eles são muito sinceros, falam na sua cara”, recorda.

“Eu não sabia ainda o que eu queria, mas era uma certeza que eu queria dar aula. Quando você descobre, se torna a sua paixão. Foi em uma sala caótica, cheia de coisas totalmente diferentes que eu nunca imaginei passar na vida. E foi ali que me apaixonei, mesmo sem entender, sem conhecer nada”, declara.

Ela se formou em 2022 e escolheu a especialização em Transtorno do Espectro Autista (TEA): Inclusão Social e Escolar. Além de ser um diferencial, já que as pessoas optavam mais pela pós-graduação de Educação Especial e Inclusiva, Pamella foi motivada pela vivência de uma amiga, mãe de uma criança dentro do espectro.

Enquanto estudava, planejava buscar oportunidades na área de formação em outras organizações quando concluísse o curso. “Eu tinha meu tempo ainda aqui na Uninter, não imaginei que surgiria uma oportunidade para mim aqui dentro do Grupo”, comenta a profissional, que viu os planos serem acelerados pelas oportunidades da vida.

“A principal virtude de Pamella é sua capacidade de conectar-se com as pessoas”

Pamella gostava do setor e do trabalho que desenvolvia na Uninter, mas estava sempre de olho nas vagas de recrutamento interno, em busca de algo na área de formação. Um dia, soube por uma amiga que havia uma vaga com o perfil dela e foi buscar mais informações a respeito. Era para o cargo de pedagoga no IBGPEX, Instituto de responsabilidade socioambiental do grupo educacional e atual instituição qualificadora do Programa Jovem Aprendiz. Logo a profissional atualizou o currículo e se inscreveu para o processo seletivo.

Na primeira fase, ministrou uma aula sobre educação financeira para a banca. Não era o tema que dominava, mas estava aplicando na própria vida naquele momento, por isso decidiu se desafiar. Pamella precisou desenvolver uma aula que pudesse ser transmitida tanto para jovens aprendizes como para pessoas com deficiência (PCD), públicos que apareciam no descritivo da vaga.

Compuseram a avaliação a gerente de projetos sociais do IBGPEX, Rosemary Suzuki, a analista de Gestão de Pessoas, Elisandra Wolski, e dois pedagogos que atuavam na época, Leandro Prado e Débora Klassen, que estava migrando do Instituto para assumir uma vaga na Escola Superior de Educação, Humanidades e Línguas (ESEHL).

Aprovada para a próxima etapa, Pamella realizou a entrevista, apesar dos desafios técnicos. “Na hora da entrevista, não conseguia me ver, todo mundo ficou travado. Eu fiquei borrada, mas todo mundo estava me escutando, por isso continuei. Às vezes você gosta de ver a reação das pessoas e eu não tive acesso a reação nenhuma, fiquei no zero. Demorou muito tempo para me darem um retorno, então pensei ‘ih, não passei’”, conta.

O que Pamella não sabia é que a contratação dela já era certa. Cerca de um mês depois, chegou na Central de Atendimentos onde continuava como Jovem Aprendiz e encontrou a antiga gestora com um sorriso aberto, pedindo para que ligasse o computador do trabalho. Quando entrou no perfil corporativo, logo recebeu a notícia que havia passado e foi parabenizada por Elisandra.

“A principal virtude de Pamella é sua capacidade de conectar-se com as pessoas. Sua humildade e empatia a tornam uma profissional extremamente querida e colaborativa”, afirma a gerente de projetos sociais do IBGPEX, Rosemary.

No último dia de trabalho na Central de Atendimentos, deixou o setor em festa pela oportunidade e crescimento profissional que obteve na instituição, com direito a confraternização e presentes.

“Foi motivo de celebração quando passou no processo seletivo para pedagoga, sonho para o qual se preparou nos anos de graduação, sempre disposta a ajudar e encorajar os outros. A Pamella é, sem dúvidas, uma mulher e profissional admirável”, salienta Tatiane.

Com a mesma alegria, foi recepcionada pela equipe do IBGPEX. “Tenho um carinho muito grande por todos, mesmo aqueles que não estão mais aqui, mas sempre me trataram com muita cordialidade, era muito legal”, relembra com entusiasmo.

O respeito conquistado por meio do amor e da dedicação

Com auxílio do antigo pedagogo, foi aprendendo como se dava a dinâmica com as turmas do Programa Jovem Aprendiz, dando aos jovens a primeira oportunidade de emprego, e do Projeto Despertar, que compõe o Programa Ser Capaz e capacita PCDs para o mercado de trabalho. Pamella trabalhava com PCDs e Leandro era responsável pelos jovens aprendizes, assim um complementava o trabalho do outro.

Quando Leandro deixou o cargo, Pamella ficou responsável e continua sendo a pedagoga de ambos os projetos. “Uma das coisas que a Rose sempre me ensinou muito, foi a ter essa visão estratégica das coisas. O que está funcionando? O que podemos melhorar nesse processo?”, e assim a profissional aprendeu a lidar com todos os públicos atendidos pelo Instituto.

“É a minha paixão estar aqui com eles, porque cada dia é novo e eu fico muito feliz. Estamos aqui para ver o crescimento profissional deles. Às vezes, é cansativo, trabalhoso, mas depois você vê toda a evolução… O básico para tudo isso é o respeito. Na medida em que respeita os outros, também vai ser respeitado e eu amo isso, é fundamental”, afirma.

Não por acaso, Pamella foi escolhida como a patrona da oitava turma do programa, a primeira que acompanhou do início ao fim do processo de aprendizagem e prática nos diversos setores da Uninter.

“Sua doçura, como seu próprio nome sugere [Pâmela vem do grego, doçura], permeava cada palavra e gesto, criando um ambiente acolhedor, onde o aprendizado para a vida florescia naturalmente. Você transcendeu o papel de pedagoga, tornando-se um farol que iluminou nossa jornada com sabedoria, amor e dedicação singulares”, declarou a aprendiz Noemi Ribeiro, durante um discurso para Pamella na formatura da turma.

“Mais do que conhecimento, você nos presenteou com valiosas lições de vida. Em momentos oportunos, moldou nosso caráter e nossa visão de mundo, e ensinou a perseguir nossos sonhos com garra e determinação. Obrigada por tudo, Pamella. Por acreditar em nós, por nos desafiar, nos inspirar a sermos a melhor versão de nós mesmos. Você é muito mais do que pedagoga, você se tornou uma amiga, uma mentora, uma luz que ilumina nosso caminho”, complementou a aprendiz Kauane de Melo.

Pamella não apenas ajudou na construção e desenvolvimento dos jovens como profissionais, mas colaborou no primeiro emprego efetivo de um terço da turma, que foi integrada nos diferentes setores de atuação, assim como ela no início da carreira.

“Eu sou muito feliz hoje aqui no IBGPEX, em tudo o que faço, porque é minha paixão desde o início trabalhar com educação especial. E eu aprendi a lidar com os jovens também, então hoje em dia eu trabalho com projetos que sou apaixonada. […] Eu gosto de transmitir o que tenho de melhor”, garante.

Não raro, os responsáveis pelos integrantes do Projeto Despertar procuram a pedagoga para entender como lidar com o avanço e autonomia que adquirem ao longo do processo, pois percebem a mesma evolução também em casa.

“Ao longo do tempo, testemunhei seu crescimento profissional, marcado por uma busca constante por conhecimento e uma crescente segurança em suas opiniões. Sua dedicação aos projetos sob sua responsabilidade é exemplar, refletindo um genuíno interesse em fazer a diferença. Pamella é um exemplo de profissional que alia competência técnica a um forte senso de propósito”, conclui Rosemary.

“Quero ser um espelho também para as minhas filhas”

Prestes a completar 30 anos de idade, em novembro de 2024, Pamella está no oitavo mês da segunda gestação e espera a chegada de mais uma menininha, Cecília Elena. Embora não tivessem planos para mais um filho, o desejo cresceu desde o final do ano passado, um pedido também da primeira filha. No íntimo, Pamella sentia que 2024 seria um ano de viradas de chave e expressou o sentimento para o marido.

Jeferson se formou em Teologia pela Uninter e hoje é pastor em uma congregação no próprio lar, com cerca de 15 integrantes, que se reúnem todos os domingos pela manhã. Há cerca de três meses, também foi promovido no emprego de eletricista em uma construtora incorporadora e o casal conseguiu adquirir um carro, que ainda era um déficit da família. Pamella se diz muito orgulhosa do marido, com quem aprendeu o que era ter um pai, na relação com a primeira filha.

“Tenho muito orgulho do homem que ele é. Ter um pai ou um relacionamento entre mãe e pai, para mim era muito estranho, porque eu nunca tive isso. A gente cresceu junto, evoluiu, construiu uma família junto. É muito legal a troca que a gente tem. Ele é meu amigo, realmente meu confidente, a gente troca tudo. Relacionamento precisa ter essa comunicação, a gente sabe os limites de cada um. Ele escolheu estar comigo e eu escolhi estar com ele, são várias faixas etárias que passamos juntos e tudo nos fortaleceu”, declara a esposa.

O casal saiu de uma adolescência, do zero, para uma casa, ainda que de aluguel, toda mobiliada, duas filhas e três cachorros: uma lhasa, um bulldog francês e um vira-lata. Juntos, eles congregam e estudam a palavra com os demais participantes semanalmente. Vivem rodeados dos amigos e da família, mantendo a casa sempre cheia, como cresceu Pamella. O lúdico também segue na família, sendo passado de pais para as filhas, com o hobby que possuem de colecionar bonecos e objetos de filmes e séries, principalmente de super-heróis e aventuras.

“Eu me espelho muito na minha mãe, uma mulher guerreira que criou dois filhos sozinha. Minha mãe sempre me ensinou a independência. Eu não trabalhava fora, mas dentro de casa, minha mãe chegava e não precisava se preocupar. Então, hoje ver minha mãe realizando os sonhos dela através de mim, eu fico muito feliz. Eu quero ser um espelho também para as minhas filhas. Se eu tenho espelho na minha mãe, quero que ela tenha orgulho de mim”, afirma.

A virada de chave que toda a família teve depois das oportunidades encontradas, não a fizeram se acomodar. Todos ainda carregam sonhos e almejam conquistas profissionais. Pamella tem um desejo “lá do fundo do coração”, que é cursar Letras-Espanhol, além do constante autoconhecimento para evoluir nas relações com as pessoas.

Incorporar HTML não disponível.
Autor: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Nayara Rosolen e arquivo pessoal


Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *