Da Física à Engenharia Elétrica
Alice Gonçalves – Estagiária de Jornalismo
O número de universitários que abandonam o curso está superando o de alunos que concluem a graduação. Pesquisas apontam que no Brasil, em média, 22% dos universitários param de estudar no decorrer do ensino superior.
Fatores como a instabilidade econômica, redução de incentivos do governo, má formação na educação básica e falta de tempo influenciam a decisão de ingressar ou continuar na graduação. No entanto, para muitos, a modalidade a distância pode ser uma opção para driblar algumas destas questões. É caso de Marco Bertizzolo, que há dez anos ingressou no curso de Física, mas sonhava com a Engenharia Elétrica. Diante da dificuldade para conciliar os estudos e a sua área de trabalho ele desistiu da graduação depois de alguns meses.
Mas em 2015 Bertizzolo descobriu que havia o curso de Engenharia Elétrica à distância e a partir de então decidiu arriscar novamente e apostar no seu sonho. O futuro engenheiro ressalta que o receio e a responsabilidade de ter que organizar o próprio estudo o acompanhou, mas explica que ao iniciar o curso percebeu que a instituição apoiava o aluno.
Ele ressalta que mesmo na modalidade à distância há muita proximidade entre alunos e professores. E além das aulas disponibilizadas no ambiente virtual, os alunos de Engenharia Elétrica da UNINTER recebem kits contendo equipamentos como o multímetro (aparelho para realizar medições elétricas) e osciloscópio (instrumento utilizado para analisar sinais eletrônicos) visando unir o conhecimento teórico ao prático.
“O kit me fez ter certeza que mesmo no ensino à distância posso ser um profissional com experiência prática”, destaca.
Edição: Marjorie Gomes