Cuidado com a hipertensão

Autor: Leonardo Tulio Rodrigues – Estagiário de Jornalismo

Doença crônica que atinge mais de 38 milhões de pessoas no Brasil, a hipertensão é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, cerebrais e renais em toda a população.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 1990 a quantidade de adultos entre 30 e 79 anos diagnosticados com hipertensão saltou de 650 milhões para 1,28 bilhão de pessoas.

Além das complicações mais conhecidas da doença, como acidentes vasculares cerebrais (AVC) e insuficiência renal, um novo alerta foi lançado pela comunidade científica. Um estudo divulgado em fevereiro deste ano pela Associação Americana do Coração indica que a hipertensão também pode impactar o cérebro e afetar as funções cognitivas.

Um problema grave e silencioso

Por definição, a pressão arterial é a força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos sanguíneos. O processo conta com variáveis, como o volume de sangue bombeado e a resistência dos vasos sanguíneos.

Thayse Dias, professora do curso de Fisioterapia da Uninter, alerta que é comum a hipertensão não apresentar sintomas em seu início. “É uma das funções fisiológicas mais complexas do organismo, não é tão simples quanto a gente imagina”, explica.

A partir de sua experiência profissional, Thayse observou a dificuldade enfrentada por idosos para compreender sua situação de saúde por causa de termos médicos complicados. Para ela, é necessário orientar os idosos de maneira adequada, usando termos mais facilmente compreensíveis, para que eles tenham consciência do problema e possam tomar as medidas preventivas necessárias. Caso seja observada alguma anomalia, o ideal é marcar uma consulta com um cardiologista. “O diagnóstico é relativamente simples, mas deve ter o acompanhamento e os cuidados de um profissional da área para que o tratamento seja efetivo”, diz.

A professora também explica que a hipertensão tem um viés genético, mas pode se desenvolver a partir de hábitos da pessoa. Praticar de exercícios físicos, ter uma boa alimentação, não beber ou fumar e se consultar periodicamente são medidas eficazes para se evitar um quadro de hipertensão, garantindo assim mais qualidade de vida na terceira idade.

Thayse Dias participou da live intitulada “Hipertensão Arterial Sistemática”, promovida pela Escola Superior de Saúde Única da Uninter. A transmissão teve a mediação de Fabiana Prestes, professora do curso de Gerontologia da Uninter, e pode ser assistida na íntegra nesse link.

Incorporar HTML não disponível.
Autor: Leonardo Tulio Rodrigues – Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro


Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *