Crossfit, exercício intenso e nutrição

No ano 2000 nascia a Crossfit Incorporation, em Santa Cruz, Califórnia (EUA). Criada pelo empresário Greg Glassman, a empresa do ramo de academias lançou produtos inovadores no mercado e cresceu rapidamente, sendo hoje avaliada em US$ 5 bilhões. Atualmente, a modalidade de atividades físicas que leva o nome da empresa, o “crossfit”, é muito popular em todo o Brasil.

Para falar sobre essa modalidade, o curso de Nutrição da Uninter promoveu no Facebook uma palestra com a nutricionista Talita Pigato, no dia 06.ago.2020.

Ela iniciou sua fala comentando que embora muitas pessoas acreditem que se trate de um esporte, o crossfit é considerado uma marca ou modalidade de atividades físicas. “Essa marca foi criada pelo Greg Glassman, é uma prática que junta aspectos de treinamento de alta intensidade com levantamento de peso e ginástica”, esclarece.

A nutricionista é também competidora de crossfit, e enfatiza que uma aula da modalidade é composta por três elementos, sendo eles o aquecimento, os exercícios técnicos e o treino do dia.

Talita explicou que o crossfit tem diferentes níveis. O nível iniciante é indicado para as pessoas sedentárias, que nunca se exercitaram fisicamente. O objetivo é a aprendizagem dos movimentos. Já o nível “scale” é destinado para aqueles que treinam há algum tempo, mas ainda não sabem fazer movimentos complexos. Aqueles que sabem a maioria dos movimentos e fazem os exercícios com maior carga de peso estão no nível intermediário. Já os praticantes do crossfit que estão focados na performance e na competição são denominados como “grupo elite”.

Quem faz crossfit precisa ter uma alimentação diferenciada?

A nutricionista destaca que no crossfit é preciso ter uma alimentação saudável, independentemente se o objetivo é tornar-se competidor ou apenas buscar o condicionamento físico.

“É necessário regular a quantidade de carboidrato, de proteína e gordura. Isso é individual e varia de acordo com a situação de cada pessoa”, explica.

Talita falou ainda sobre a questão dos suplementos. Ela destacou que a boa alimentação é a base, e a suplementação serve para o aperfeiçoamento. “A suplementação não deve ser usada por conta própria, a pessoa deve consultar um profissional de saúde para orientar e verificar se isso vai interferir na saúde. Pois muitas pessoas têm hipertensão e problemas cardíacos”, afirma.

O conteúdo integral desta palestra, e também de outras realizadas pelo curso, pode ser acompanhado na página Uninter Nutrição no Facebook.

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Autor: Vitor Diniz - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Leon Martinez/Pexels