Conheça a única graduação a formar profissionais que auxiliam na resolução de conflitos

Autor: Sandy Lylia da Silva – Estagiária de Jornalismo

O acúmulo de processos no judiciário brasileiro é um problema já bem conhecido. Graças à cultura da litigiosidade, uma preferência em utilizar vias jurídicas para resolver múltiplas questões, os processos no Brasil demoram anos para serem julgados, o que vem levando a sociedade e os agentes do direito a buscar outras formas de resolver problemas legais.

Segundo relatório emitido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2020 existiam 62,4 milhões de ações judiciais no país, com um tempo médio de quatro anos para serem julgadas.

Mediação, conciliação e arbitragem são formas alternativas de resolução de conflitos. Amparadas pela Resolução 125, de 29 de novembro de 2010, do CNJ, pelo Novo Código de Processo Civil – NCPC (Lei 13.105/2015), e pela Lei de Mediação (Lei 13.140/2015), essas áreas vieram a instituir uma nova política pública para o tratamento de conflitos dentro do Judiciário.

Para formar profissionais capacitados na atuação como mediadores na Justiça, a Uninter oferece o curso de tecnologia em Mediação, Conciliação e Arbitragem. A coordenadora do curso, professora Daniele Assad Gonçalves, e a tutora, Daniele Polati Farinhas, explicam a aplicabilidade, as atribuições destes profissionais e suas perspectivas no mercado de trabalho.

Segundo a coordenadora, o egresso do curso é responsável por gerir relações humanas e a resolução de conflitos. “É considerado um profissional paralegal, após o processo de formação, por servir à área jurídica de uma forma ampla, mas sem interferir nas atividades prerrogativas e exclusivas dos advogados. Uma de suas qualidades é auxiliar nas demais categorias profissionais que operam no jurídico, prestando seus serviços como autônomo, atendendo às instituições públicas ou privadas, bem como a pessoas físicas”, descreve.

Para Farinhas, a mediação, conciliação e arbitragem são meios que evitam longos processos, resolvendo conflitos de uma maneira mais rápida. Um mediador facilita o diálogo entre as partes, mas são elas que apresentam uma solução. O profissional é indicado quando existe algum nível de relacionamento entre os reclamantes; e também participa de forma mais efetiva, sugerindo soluções, em situações em que não exista um relacionamento prévio entre as partes. Já na arbitragem são produzidas conclusões para o caso, que não precisa seguir nos trâmites do Poder Judiciário.

“A lei de arbitragem é muito parecida com o processo judicial, embora seja muito mais simples. A questão é resolvida por um árbitro, profissional capacitado e com experiência. A grande diferença é que essa alternativa acaba sendo muito mais célere e menos custosa”, ressalta Farinhas.

“Instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil, os Tribunais de Justiça e o CNJ, passaram a trazer uma conscientização de que a conciliação é o melhor caminho, pois as pessoas não precisam levar seus conflitos para o poder judiciário”, reitera Farinhas.

E com esse mercado cada vez mais reconhecido, há a necessidade de uma formação adequada para os profissionais que atuarão com os mais diversos conflitos e seus respectivos tratamentos. Conforme explica Assad, a Uninter  possui a única graduação disponível no país para a formação destes profissionais, e ainda proporciona material didático inédito, elaborado pelos próprios professores.

Para ela, inteligência emocional e boa comunicação são grandes diferenciais para atuar em qualquer uma das três frentes. “Este profissional deve ser imparcial, sua empatia não pode atrapalhar na atuação profissional. A harmonia e o equilíbrio são fundamentais na execução deste trabalho”, conclui.

Assad e Farinhas participaram do programa Sua Carreira, da Rádio Uninter, no dia 18 de março de 2022. Você pode assistir à transmissão completa no canal do YouTube da Rádio Uninter clicando aqui.

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Autor: Sandy Lylia da Silva – Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Pinterest


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