Com 144 projetos e 345 professores, Pesquisa cresce 45% em um ano

Autor: Pedro Henrique Milano Calandreli - estagiário de jornalismo

Em 2025, a Uninter terá 144 projetos de pesquisa distribuídos em 21 grupos e 52 diferentes linhas. Esse número representa aumento de 45% em relação ao ano anterior, mostrando o compromisso com o fomento da pesquisa científica no centro universitário.

“Este aumento representa a ampliação de cursos no centro universitário, as áreas de saúde e politécnica são as áreas que mais ampliaram sua organização na pesquisa com novas linhas e aumento de participação significativa de professores no Programa de pesquisa docente”, como explica a Coordenadora de Pesquisa e Publicações Acadêmicas, Desiré Luciane Dominschek.

Essas informações foram divulgadas por meio do edital 87/2024, que confirma a grande ampliação não só no número de projetos, como também no número de linhas de pesquisa, grupos e professores participantes. No total, 345 professores farão parte dos projetos de pesquisa em 2025.

“A ampliação representa um maior envolvimento dos diretores e coordenadores de curso com a tríplice ensino, pesquisa e extensão, o que validada todo o investimento de nossa instituição com projetos de pesquisa”, complementa Dominschek.

As escolas com maior número de projetos são a Politécnica, com 34 projetos, e a de Saúde Única, com 33. A Escola Superior de Educação, Humanidades e Línguas terá 26 projetos disponibilizados, 12 projetos estão vinculados a Escola Superior de Gestão, Comunicação e Negócios e oito projetos serão da Escola Superior de Gestão Pública, Política, Jurídica e Segurança.

Quanto à pós-graduação, o Programa em Direito terá 13 projetos de pesquisa, o Programa em Educação ofertará 11 projetos e seis projetos serão vinculados a Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão.

Além do fomento à pesquisa por parte dos professores da instituição, a realização de projetos de pesquisa tem papel significativo no desenvolvimento dos estudantes que fazem parte das iniciativas. Dos projetos de 2025, 132 contarão com Projeto de Iniciação Científica (PIC).

“Tenho relatos frequentes de alunos que participaram do PIC e tiveram muito mais facilidade para desenvolverem seu TCC, como também fez diferença em processos seletivos para pós-graduação, mestrado e doutorado, como também para seleção de vagas de trabalho”, destaca a professora do curso de Bacharelado em Serviço Social, Cleci Elisa Albiero

“Nós, professores que trabalhamos no campo da pesquisa e da formação profissional, temos a obrigação ética de incentivar nossos alunos a participarem dos projetos de pesquisa e publicar o resultado das suas pesquisas em congressos, eventos científicos e também nos periódicos da instituição ou fora da instituição”, reforça.

Em 2025, a professora estará envolvida nos seguintes projetos de pesquisa: “Trabalho, gênero e gerações: Intersecções sociais”, coordenado por Albiero, “Serviço social e processo de trabalho: A instrumentalidade como mediação da práxis profissional”, coordenado pela professora Adriane Baglioli e dos projetos “Psicodinâmica do trabalho e Psicanálise, saúde e sociedade”, monitorado pela professora Dra. Giseli Cipriano Rodacoski.

Quem também ressalta a importância da participação dos alunos dentro das pesquisas é professor do curso de Bacharelado em Engenharia de Produção, Marcos Baroncini Proença. O professor coordena um projeto que envolve o desenvolvimento de biodigestores com controle inteligente.

“A participação de alunos/as pelo PIC tem sido de fundamental importância, pois através de ensaios orientados em protótipos com sensores que foram orientados/as a montar  e pelo processo que receberam instrução de realizar, pudemos validar um processo de biodigestão que atendesse ao tipo de resíduos orgânicos e solos das mais diversas regiões do Brasil. Agora ajudarão ao treinamento da I.A. através do envio dos dados dos sensores para uma nuvem, o qual será encaminhado para que uma rede neural possa tratar estes dados e gerar soluções de ação de controle do processo”, explica o professor Proença.

Incorporar HTML não disponível.
Autor: Pedro Henrique Milano Calandreli - estagiário de jornalismo
Edição: Larissa Drabeski


Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *