Colóquio de Práticas discute a saúde e bem-estar das mulheres

Autor: Nayara Rosolen - Jornalista

A sobrecarga de atividades que as mulheres têm no dia a dia é bastante evidente. Somado à falta de equidade de gênero nos espaços sociais, esses podem ser fatores para o desenvolvimento de doenças como ansiedade e depressão. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as mulheres são mais suscetíveis ao estresse e à ansiedade, também são duas vezes mais predispostas à depressão.

Esse cenário revela a necessidade de maior atenção para com a saúde mental feminina. Tendo em vista a importância do debate, este foi o tema escolhido para os estudos de caso realizados por estudantes da Escola Superior de Educação (ESE) da Uninter. A aula prática é uma atividade de pesquisa que envolve a triangulação entre o global e o local.

A temática contempla o terceiro dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), intitulado Saúde e Bem-Estar. As metas foram adotadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) na Agenda 2030, que visa acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e garantir que as pessoas de todo o mundo possam desfrutar de paz e prosperidade.

Com o intuito de enriquecer o debate para a construção das atividades, foi realizado o 9º Colóquio de Práticas da ESE, no dia 7 de junho de 2022. A abertura foi realizada pela coordenadora da área de Educação, Gisele Cordeiro, e a apresentação pelas professoras Rita Turmann, Ana Paula Soares e Vanessa Queirós.

O debate do primeiro bloco se deu em mesa redonda com participação dos professores do curso de Educação Física, Ana Zattar e Rafael Mello. Os profissionais discutiram a importância do equilíbrio entre as atividades que a mulher pode desenvolver para uma boa saúde física e mental, além do valor que têm os momentos de lazer, espiritualidade, atividade física, entre outros aspectos cruciais para o bem-estar de maneira integral.

Já o momento cultural foi realizado pelos professores Bruno Simão, Gilza Santos e Fernanda Gusso, que contaram a história “Doeu, Bartolomeu?”. O texto aborda a importância do afeto e da atenção para o enfrentamento e solução de situações difíceis.

Para finalizar, o último bloco contou com a presença das estudantes do bacharelado em Psicopedagogia, Emiliana Leite, Luanda Teixeira e Jéssica de Oliveira. As graduandas demonstraram os aprendizados que obtiveram durante a produção dos estudos de caso, debatendo sobre o tema e apresentando as dificuldades e preconceitos que as mulheres sofrem na vida profissional e acadêmica.

Elas ainda puderam compartilhar dicas com os colegas que acompanhavam a transmissão sobre como organizar as pesquisas para desenvolver um bom trabalho. A orientadora educacional do polo de Foz do Iguaçu (PR), Regina Langwisnski, também apresentou depoimentos e orientações de persistência e organizações aos estudantes.

Mais de 300 estudantes de todo o Brasil acompanhavam o evento ao vivo e puderam interagir via chat, compartilhando ideias e depoimentos sobre a realidade que vivem no dia a dia para conciliar todas as atividades, com seus diversos obstáculos e desafios para dar continuidade aos estudos.

Para os professores da área, foram trocas de experiências significativas que despertarão maior interesse em pesquisas sobre o assunto e, de certa forma, incentivam a busca por engajamento social para que o tema tenha maior atenção na sociedade. Isso permite que as mulheres possam conquistar cada vez mais equidade de gênero e maior qualidade de vida, preservando a saúde mental e ampliando o bem-estar.

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Autor: Nayara Rosolen - Jornalista


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