Colaboradores Uninter recebem capacitação para voluntariado corporativo

Autor: Nayara Rosolen - jornalista

Os colaboradores da Uninter receberam, pela primeira vez, o Curso de Voluntariado Corporativo, realizado pelo IBGPEX, Instituto de responsabilidade socioambiental do grupo educacional. Uma capacitação imersiva para preparar e deixar os profissionais cada vez mais confortáveis para atuar nas ações promovidas pela instituição, que aconteceu durante todo o dia 30 de outubro de 2024, no edifício Garcez.

“Sabemos que no voluntariado, quando você está fazendo o bem para outras pessoas, o bem maior é para você mesmo. É um dia riquíssimo para que todos saiam cada vez mais preparados para atuar no voluntariado. O IBGPEX é uma parte da Uninter que traduz tudo isso de uma forma bem prática para todos atuarem da melhor forma possível. A instituição é um organismo vivo e todo dia está se reinventando. Hoje é mais um passo que estamos dando nesse sentido”, afirmou o coordenador de Gestão de Pessoas, Christiano Lopes Affonso, na abertura do evento e recepção dos participantes.

A gerente de projetos sociais do IBGPEX, Rosemary Suzuki, e a especialista em gestão de projetos de desenvolvimento, Daniela Souza Nunes, ministraram a capacitação das 9h às 17h. As profissionais passaram por temáticas acerca do terceiro setor, como termos importantes da área, mapa de organizações da sociedade civil (OSCs) e principais atividades voluntárias.

Também foram trabalhados os conceitos de voluntariado e voluntariado empresarial, os benefícios dessa atuação e as motivações que os cercam. Divididos em grupos, os 30 participantes desenvolveram projetos e puderam trocar ideias com os colegas.

Rosemary afirma ser importante mostrar que dentro do voluntariado também existe estratégia, planejamento, engajamento e responsabilidade, além da importância que possui para as instituições que recebem os voluntários.

“Pode acontecer por meio de uma ação pontual? Pode sim, está tudo bem. Só que quando conseguimos fazer o casamento do voluntariado com a organização, temos um projeto muito mais estruturado que tem um impacto social muito maior, não só para a organização que recebe, mas também para esse voluntário, porque ele vai se desenvolvendo enquanto pessoa e enquanto profissional também. Falamos muito sobre o desenvolvimento de hard skills e solf skills a partir do trabalho voluntário”, explica.

Dentro das empresas, a gerente de projetos sociais acredita que um programa corporativo pode colaborar no desenvolvimento dos profissionais, assim como criar uma integração entre as equipes, o que gera maior senso de pertencimento e engajamento com a marca, além de elevar o índice de motivação dos colaboradores.

“Saio daqui mais voluntário ainda”

A analista de Desenvolvimento de Pessoas da Uninter, Thais Eskorek, afirma que um curso de voluntariado é uma formação importante para as pessoas como indivíduos de uma sociedade. Por isso, a importância de ver as ações que são realizadas, compartilhar experiências, ver o que os colegas têm realizado e ter a oportunidade de participar de outras ações nesse sentido.

“Hoje temos essa consciência do que é um trabalho voluntário e das inúmeras formas que podemos ajudas as pessoas, de como podemos buscar algo que a gente se identifique e, o mais importante, que é o que une todo mundo aqui, a disposição para fazer o bem”, comenta a profissional.

Tânia Lisboa, intérprete de Libras dos Estúdios Uninter, teve a primeira experiência de capacitação na oportunidade e conta que foi “totalmente diferente” do que imaginou. A profissional explica que se sentiu mais tranquila ao entender que há várias vertentes de atuação no voluntariado para além da linha de frente. A profissional comenta que pôde entender que já havia realizado vários trabalhos voluntários, mas sem saber que eram.

“Eu saio com o aprendizado de que o voluntariado é uma coisa maior do que eu imaginava. Tem a questão da gestão, tem que ser tudo muito bem estruturado para que dê certo. Nós nos voluntariamos e quem ganha mais somos nós, os voluntários. E com uma cabeça mais aberta né? Com um outro entendimento do que é ser voluntário”, afirma Tânia.

A analista de Gestão Predial, Ana Luisa Coletti, diz que já vivenciou o voluntariado, mas sem pertencer a um grupo específico. O que a motivou a participar foi a oportunidade de aprender mais sobre o voluntariado e uma busca por algo que pudesse complementar a fé de que “é possível contribuir para a melhoria do mundo”. Ana acredita que os conhecimentos preencheram os participantes no sentido de agregar mais repertório para participar das próximas ações.

“Foi maravilhoso, uma experiência que encheu os nossos corações. Foi muito engrandecedor, tanto profissional quanto pessoalmente, entender toda a parte de gestão que existe por trás do voluntariado e como desenvolver um projeto, como colocar isso também para dar certo. Estou entusiasmada, muito empolgada e com muita vontade de fazer mais”, garante.

Desde muito novo, o auxiliar administrativo de Desenvolvimento de Pessoas, Tony Pereira, já acompanhava a mãe em campanhas que atendia a região onde morava. Não é diferente dentro da instituição que trabalha e também atua no voluntariado sempre que tem oportunidade. O profissional vê nas ações, assim como nas capacitações, a possibilidade de colaborar para a melhoria do mundo.

“Hoje saio daqui mais voluntário ainda. É só gratidão. Espero ter a oportunidade de participar de mais projetos, não só no IBGPEX, mas também aonde moro. É tão importante saber que podemos ajudar e servir para algo na vida das pessoas. É muito gratificante”, declara.

O impacto positivo por meio da educação

Através do programa Educação de Impacto e Propósito, o IBGPEX oferece diversas capacitações, nos âmbitos de fortalecimento e gestão do terceiro setor e na inclusão de pessoas com deficiência. Rosemary explica que há cursos para empresas que queiram iniciar programas de voluntariado, assim como para os próprios voluntários das instituições. As organizações da sociedade civil (OSC) também são atendidas no sentido de acolher, receber e engajar os voluntários.

O Instituto também tem se tornado referência, procurado por outras universidade que buscam entender o programa de voluntariado e a metodologia utilizada na gestão de voluntariado dentro do Grupo Uninter. Tanto no que envolve os colaboradores, o Programa de Voluntariado Corporativo Uninter.com Amor, quanto a estrutura de gestão já montada por meio da Responsabilidade Social Universitária Uninter (RSU), que agrega estudantes e polos de apoio presencial em todo o país.

As duas iniciativas, inclusive, já conquistaram o Prêmio VOL por três anos consecutivos. Em 2022, o programa Uninter.com Amor recebeu o reconhecimento na categoria de Melhor Gestão de Voluntariado em Empresas do Brasil. Nos dois anos seguintes, em 2023 e 2024, a RSU foi premiada como Melhor Gestão de Programas de Voluntariado em Universidades.

“Percebemos que é importante que as pessoas entendam mais sobre o trabalho voluntário e se tornem multiplicadores dessa causa dentro da própria empresa, nas comunidades e suas famílias (…) Nosso grande objetivo agora é, de fato, caminhar no crescimento dessa pauta na sociedade, que para nós é tão importante, porque abarca todas as demais causas que a gente defende. O voluntariado permeia, é transversal a todas as causas, e nosso objetivo é levar essa educação para todo mundo”, finaliza a gerente de projetos sociais.

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Autor: Nayara Rosolen - jornalista
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Nayara Rosolen


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