Clique reiniciar para dar uma guinada no cérebro

 

Denise Becker – Estagiária de Jornalismo

John Grinder e Richard Bandler fizeram uma analogia entre o cérebro humano e um computador. Segundo eles, o cérebro é composto por programas usados em tudo o que fazemos. A partir deles, foi desenvolvida na década de 1970 a metodologia da reprogramação neurolinguística, mais conhecida como programação neurolinguística (PNL).

Assim como um programa de computador pode ser mudado, nós podemos mudar o jeito de atuar na vida e, a partir dessa mudança, realizar os ajustes necessários para alcançar resultados que estejam alinhados com aquilo que realmente queremos. Isso inclui uma melhor performance na comunicação pessoal e no desenvolvimento profissional.

Essas entre outras possibilidades foram apresentadas na palestra Programação Neurolinguística, Arte e Ciência da Comunicação com Excelência, promovida pela coordenação de Pós-Graduação Presencial da Uninter, sob a tutela do professor Paulo Battaglin. O evento ocorreu no dia 26 de maio, no auditório do Campus Garcez, em Curitiba.

A programação neurolinguística cria novas maneiras de entender como a comunicação verbal e não-verbal afetam o cérebro humano. Lourdes Mariani, especialista em PNL, discorreu sobre o assunto. Segundo ela, todos nós utilizamos a linguagem como uma forma de expressar o nosso modo de enxergar a vida, de perceber a vida, de ouvir, o mapa de mundo interno, o mundo interior.

“Quando você começa a perceber que essa linguagem é apenas um modo de mostrar o seu mundo interno, você descobre novas formas de decodificar as informações que chegam e passa a perceber as coisas de outro modo e sua linguagem também começa a mudar”, diz Lourdes.

O setor de saúde da Escola de Saúde, Meio Ambiente, Sustentabilidade e Humanidades, sob a direção de Rodrigo Berté, criou os cursos de extensão para abordar as práticas integrativas em consonância com o Ministério da Saúde. “Temos a PNL como parte destas terapias sobre as quais o Ministério já emitiu resolução. Esse é o momento de termos contato com essa abordagem a fim de trazer interação entre os diferentes campos, tipos e profissões”, afirma Paulo Battaglin.

Eventos como a palestra da última sexta-feira têm despertado o interesse no meio acadêmico. É o caso de Camila Hecke que faz MBA em Desenvolvimento Humano nas Organizações. “Já ouvi falar em PNL nas aulas do MBA. Antes, não tinha conhecimento do assunto”, declara.

A neurociência é um tema que está sendo muito discutido no mundo. “As pessoas estão procurando se organizar melhor, planejar a sua vida, querem entender o comportamento dos outros e o seu comportamento. Questões abordadas na neurolinguística. No momento que me conheço e me entendo, serei melhor no meio social, em todos os momentos. Além disso, é uma forma de se preparar para disputar melhor um espaço no mercado de trabalho”, diz Berté.

Edição: Mauri König

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