Calma! Isso é uma simulação
Se você estuda em algum dos campi ou polos da UNINTER em Curitiba (PR), já deve ter ouvido falar ou até participado de um dos simulados de abandono de área que começaram neste ano. Mas não se preocupe, pois esta é uma medida de segurança que pode tirar todo mundo da rotina, mas faz toda a diferença em uma possível situação de real de emergência.
Responsável pelos exercícios, a engenheira de segurança do trabalho, Bianca Cereser dos Santos, explica a necessidade de realizar esta atividade. “Os simulados são uma exigência dos bombeiros. A cada seis meses, vamos fazer esses exercícios, principalmente, para que os colaboradores, os professores e os alunos saibam como se comportar em um caso real”, comenta.
Ainda de acordo com a engenheira, para que os exercícios obtivessem sucesso, os brigadistas e o SESMT promoveram treinamentos com mais de cinco mil alunos e mil e quatrocentos colaboradores. Para os professores, considerados peças importantes na execução de uma ação de emergência, foram passadas noções especiais como a certificação de saída de todos os alunos e o fechamento das portas da sala e a condução correta para os pontos de encontro, sempre com o docente encabeçando a fila.
Os alunos e colaboradores foram orientados com informações comportamentais que facilitam o deslocamento conjunto para os locais seguros. “Para as pessoas que não desempenham nenhum papel de orientação, é importante manter a calma e seguir o comando dos brigadistas. Não fazer algazarra, segurar firmemente no corrimão e colocar a mão esquerda para trás do corpo são algumas ações essenciais. Para as mulheres, em situações reais recomenda-se, também, tirar os sapatos de saltos”, explica Bianca.
Ao todo, 11 unidades foram mapeadas para que o maior número de pessoas pudessem participar. No campus Garcez, por exemplo, a grande quantidade de alunos e o tamanho do prédio permitiu que fossem realizadas quatro simulações para contemplar, também, os alunos do ensino a distância e as pós graduações quinzenais aos sábados.
Foram 16 simulados, iniciados no dia 14 de setembro e, desde então, a Brigada de Emergência se reúne para realizar uma análise crítica das ações. “Discutimos e revemos o que deu certo, o que não deu e o que precisa ser melhorado. Apesar de ser novidade, os simulados foram um sucesso e, com a adesão de alunos, professores e colaboradores, superou as expectativas”, ressalta.
O objetivo agora é que aconteça, pelo menos, um simulado por campus ou polo a cada semestre. “A ideia é sempre treinarmos as turmas que entrarem e que os funcionários, com o treinamento da integração, sejam formados nessas medidas de segurança, complementando assim as simulações”, finaliza.