Café com Rock da Escola Politécnica aproxima alunos do Brasil e EUA

Autor: Bárbara Possiede - Estagiária de Jornalismo

Tradicional evento da Escola Politécnica da Uninter, que celebra o início do semestre, o Engenharia, Café e Rock’n’Roll teve sua 10ª edição no dia 14.ago.2020. Dessa vez, algumas adaptações foram necessárias por causa da pandemia e, apesar de não ocupar o campus Garcez, em Curitiba (PR), a festa virtual garantiu as boas-vindas aos estudantes.

“Tendo em vista a impossibilidade de fazer o evento de forma presencial, decidimos gravar a participação da palestrante e o momento musical”, explica a professora Dayse Mendes, responsável pela organização do evento. A gravação contou com a ajuda dos responsáveis pelo estúdio do campus Garcez, bem como de Sergio Demoni, o gerente dos estúdios Uninter. Tudo foi transmitido através do canal da Escola Politécnica no Youtube.

A mudança também apresentou benefícios: a transmissão ao vivo com a mediação da professora Priscila Bolzan permitiu que alunos de todos os polos e cursos pudessem participar. “Decidimos realizar o evento nessa mídia para todos os alunos da escola e quem mais quisesse assistir, sem limitar a plateia”, afirma Dayse.

O vídeo já conta com quase mil visualizações até o momento, e os comentários no chat ao vivo comprovam a integração de todos. Teve aluno participando de todos os cantos do Brasil: Maceió (AL), Videira (SC), Araxá (MG), São Gonçalo (RJ), e até estudantes do polo da instituição em Fort Lauderdale (EUA) marcaram presença.

A palestrante convidada foi a professora Viviana Zurro. Argentina formada na Universidade Nacional de Tucumán e hoje professora da Uninter, Viviana abordou como é ser estrangeiro trabalhando com engenharia. Ela compartilhou um pouco da sua história, desde quando morava em uma pequena cidade próxima à cordilheira dos Andes, relembrando momentos de quando saiu da casa dos pais para cursar a graduação, até sua vinda para o Brasil para realizar o mestrado.

“É impressionante como quando a gente sai do nosso país a mente da gente abre, se abre para outras ideias, costumes, pessoas e outras coisas”, relata.

Ao partilhar suas experiências, Viviana aproveitou para deixar diversos conselhos aos alunos que desejam se aventurar fora do Brasil: “Você só vai conseguir ficar no lugar se conseguir se adaptar ao meio, às pessoas e aos costumes. Empresas multinacionais e universidades seguem o mesmo padrão global, mas o dia a dia não. Os meios fazem toda a diferença, o dia a dia é muito diferente”.

Para finalizar, a professora fez questão de alertar: “A experiência de cortar raízes é dolorosa. Tem vantagens e desvantagens”. Ela afirma que foi adotada pelo Brasil, mas reforça: “Voltar pra casa não é sinal de fracasso. É preciso ser feliz, fazendo o que gosta, no lugar que estiver”.

Como de costume, entre um bloco e outro de conversa, uma atração musical sobe ao palco para sacudir as estruturas com um bom rock. Nesta edição o convidado foi Luciano Stelle, filho de Viviana. Ele tomou conta da cena com sua guitarra.

Para acompanhar o evento na íntegra, acesse a página da Escola Politécnica.

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Autor: Bárbara Possiede - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Reprodução do YouTube


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