Brasileiros são destaques em finais sul-americanas de futebol
Autor: Gustavo Henrique Leal - Estagiário de JornalismoA Copa Sul-Americana abriu o calendário das finais deste ano. O Independiente Del Valle, do Equador, derrotou o São Paulo por dois a zero e se sagrou campeão em 1º de outubro de 2022. O time paulista já ganhou a taça em 2012 e queria voltar a soltar o grito de campeão, porém contou com a falta de jogadores experientes, jogou mal, perdeu boas chances durante o jogo e teve como obstáculo um time muito bem organizado.
Os comentários sobre a final do campeonato estiveram em pauta no Entre no Jogo, programa semanal de esportes da Rádio Uninter, que vai ao ar às segundas-feiras, às 17h.
O Del Valle nasceu em 1958, mas começou a ter destaque somente em 2006, quando foi comprado por um grupo de investidores. O clube tem foco em revelar jogadores, planejamento que se vê, por exemplo, na Libertadores sub-20 de 2020. O clube conta com um estádio e um centro de treinamento de alta qualidade, com um time bem entrosado que mostrou isso dentro de campo, inclusive em outras ocasiões. O time ganhou a Sul-Americana em 2019 e agora conquistou o bicampeonato, tendo Lautaro Díaz, Faravelli e Sornoza como seus principais destaques da temporada.
Já na principal competição do continente, a Copa Libertadores da América vê o retorno do Athletico Paranaense a uma final depois de 17 anos. O duelo será contra o Flamengo, campeão da edição de 2019 e que chega embalado para a decisão.
No início do torneio, o clube paranaense não vinha tão bem e não parecia ser um forte concorrente. Depois de perder de 5×0 para o boliviano The Strongest, a equipe contratou o treinador Felipão, ex-comandante da seleção brasileira. Com a chegada do técnico, as coisas passaram a funcionar no clube, conseguindo a classificação e eliminando grandes clubes, como o Estudiantes de La Plata, clube da Argentina que possui quatro taças da competição, e o Palmeiras, atual bicampeão do torneio.
Por outro lado, o Flamengo vem para a segunda final da temporada com um retrospecto incrível nesta edição. O time tem 12 jogos, 11 vitórias e 1 empate, somando fase de grupos e mata-mata. A equipe também tem a defesa menos vazada, com apenas oito gols sofridos em todo o decorrer da competição, além do artilheiro da edição, Pedro, com 12 gols. Os bons números são resultados do trabalho do técnico Dorival Júnior, que fez com que o time se encaixasse taticamente e jogasse bem após passagens frustrantes de treinadores como Renato Portaluppi e o português Paulo Sousa.
A final da Libertadores será no Estádio Monumental, em Guayaquil, no Equador, no dia 29 de outubro, em jogo único.
Pela Copa do Brasil, Flamengo e Corinthians voltam a se enfrentar numa final depois de 31 anos. O confronto será pelo tetra, ou seja, tanto o clube carioca quanto o paulista briga pelo seu quarto título da competição. A final do torneio funciona em dois jogos, com os times jogando ao lado de suas torcidas.
O duelo, aliás, reúne as duas maiores torcidas do país. Segundo o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Geografia (IBGE), o Flamengo contabiliza 42,6 milhões de torcedores pelo Brasil, e a do Corinthians, cerca de 30 milhões.
As atenções se voltam para os jogadores Giuliano, do Corinthians, com 4 gols, e o flamenguista Arrascaeta, uruguaio que soma 3 gols. Outro fator notório é a premiação: o campeão vai faturar R$ 60 milhões, somados aos 16 milhões já conquistados por chegarem até a final, totalizando R$ 76 milhões para um dos clubes. O jogo de ida da final ocorre em 12 de outubro, em São Paulo, na Neo Química Arena, casa do Corinthians. A volta acontece em 19 de outubro, no Rio de Janeiro, no Estádio do Maracanã.
Autor: Gustavo Henrique Leal - Estagiário de Jornalismo
Edição: Arthur Salles - Assistente de Comunicação Acadêmica
Créditos do Fotógrafo: Divulgação Conmebol