STRICTO SENSU

Banca de mestrado desmistifica a maçonaria

A maçonaria ainda causa estranheza e curiosidade para muitas pessoas. Observando isso e buscando uma maneira de esclarecer mais sobre essa instituição, Alex Sander de Souza Orengo decidiu abordar esse tema na sua dissertação de mestrado. O trabalho “A experiência da maçonaria: o sentido de ser maçom” surgiu como forma de desmistificar e explicar essa entidade.

“É um tema pouco explorado na literatura e muito questionado pelos não maçons, por se tratar de uma ordem que gera muita curiosidade e muita notícia falsa. Isso acontece principalmente na Internet e nas redes sociais”, diz o pró-reitor de pós-graduação, pesquisa e extensão da Uninter, Nelson Pereira Castanheira. Ele participou da banca de defesa do mestrado junto com os professores Álvaro Crovador e Ademir Zanlorenzi, coordenadores do curso de Maçonologia: história e filosofia da Uninter.

A banca de defesa do mestrado ocorreu semana passada no prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. Segundo Castanheira, o principal assunto abordado na defesa da dissertação foi o resultado da pesquisa feita por Alex Sander, onde diagnosticou que a maçonaria gera muitas dúvidas e curiosidades no meio dos não maçons. Além disso, o trabalho também focou na dificuldade que os maçons têm em responder à pergunta “Por que sou maçom?”

O convite para participar da banca surgiu do Laboratório de Fenomenologia e Subjetividade, ligado ao Departamento de Psicologia da UFPR, pelo fato de a Uninter disponibilizar o curso de pós-graduação Maçonologia: história e filosofia. O orientador do mestrando foi o professor-doutor Adriano Furtado Holanda, da UFPR.

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Autor: Talita Santos – Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Arquivo pessoal

5 thoughts on “Banca de mestrado desmistifica a maçonaria

  1. Sou Daniel Rodrigues da costa , este mês conclui o curso de Maconologia história é filosofia.
    Minha formação sou licenciado em filosofia,
    Sou professor desta disciplina, e também ensino religioso.
    Este curso pós Macomologia história e filosofia , foi de grande relevância na minha formação profissional e pessoal.
    Pretendo me aprofundar ainda mais neste
    Mundo até então desconhecido.
    Abraços.

  2. MAÇONOLOGIA

    Confesso que causa-me estranheza o caráter acadêmico e científico que se quer emprestar a uma Instituição Iniciática, cuja origem se perde no tempo e no espaço, sob a égide de um suposto “curso de especialização, totalmente on-line, destinado a maçons que, independentemente de seu grau, desejem atualização, aperfeiçoamento ou especialização sobre a história e filosofia maçônica”.

    O próprio termo “Maçonologia” é evidente que se trata de um neologismo e soa-me como algo vanguardista, mas que passa muito longe dos propósitos da chamada Arte Real ou como preferirem da “Sublime Ordem”.

    Cabe registrar que a Maçonaria, na qualidade de uma instituição iniciática, filosófica, progressista, evolucionista, filantrópica, esotérica e antropocêntrica, por si só contempla elementos mais que necessários para o entendimento de suas Origens, História, Aspectos Filosóficos, Lendários e Sociais.

    A Maçonaria como Oficina de Trabalho para o desbaste da Pedra Bruta , que é o nosso Templo Interior, revela-se auto-suficiente, para a evolução do Homem através de um complexo sistema hierárquico de Graus que obeece a uma sistemática ritualística e “exotérica” que confere-lhe um caráter administrativo perfeito.

    Tudo isso, baseado num Código Geral de Procedimentos e Regulamentos Imutáveis e Mútuamente Aceitos e Reconhecidos chamados de “LANDMARKS”.

    Além do Simbolismo, das chamadas Câmeras ou Graus Superiores, a Maçonaria se exalta finalmente com a Investidura de seus Graus Finais conforme o Rito praticado.

    Diante deste Arcabouço parece-me realmente esquisita a promulgação de um Curso chamado de “Maçonologia – História e Filosofia” que arroga para sí a capacidade de traduzir, explicar, abranger toda uma Instituição cuja Tradição e Princípios Éticos e Morais resistem perenes até os nossos dias, sem que jamais tenham necessitado de qualquer outro “Processo de Ensino” que pudesse esclarece-la.

    Reitero meu respeito, porém esta Ciência recém-estruturada, parece-me não atender, conferir ou representar nossa Sublime Ordem.

    Lembrando sempre que Maçonaria não é Escola, não é Religião e não é Ciência.
    Maçonaria é uma Oficina de Trabalho Interior de cunho Antropocêntrico, Cultural, Intelectual, Anímico e Espiritual.

    Fraternalmente
    NEWTON AGRELLA
    Grau 33 – REAA
    MI CIM 199.172
    GOSP

    1. Amado irmão, lembrando que, quando fazemos o comentário sobre algo que não conhecemos, ou seja, quando formamos um “pré conceito” sobre determinado assunto, existe a chance de cometermos erros.
      Acredito que foi o teu caso, amado irmão.
      Faça o curso e acredito que entenderá porque tão lindas palavras representam um equivoco montruoso.

  3. Fiz o curso de pós em Maçonologia durante a pandemia e o recesso da Loja, sendo uma grata surpresa. Assuntos como noética, a história da Ordem, seu passado e as reflexões sobre o futuro, foram extremamente instigantes, ainda que incipientes. Entendo que poderemos ter em um futuro próximo, migração dos recém iniciados para o METAVERSO, devendo esse debate ser levado ao interior das lojas regulares. Afinal, as sinapses das reuniões serão as mesmas? A percepção presencial nada mais é do que a mensagem de estímulos levados ao cérebro, que as decodifica, transformando-as em sensações. Assim, deverá a Ordem migrar para este novo ambiente? Acho que é um debate saudável, com vistas ao futuro que está na iminência de acontecer.
    Abraços fraternos,
    Leonardo de Castro Martins

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