Baianos dão o sangue pelo próximo
Talita Santos – Estagiária de Jornalismo
A doação de sangue ainda é vista como um tabu por muitas pessoas devido a vários motivos, como o medo de contrair alguma doença durante a doação, desmotivação em doar e receio de sofrer alguma reação adversa. Porém, a doação de sangue é segura e realizada de forma rápida e praticamente indolor. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), calcula-se que 2% da população deveria realizar doações de sangue para atender às insuficiências sanguíneas de um país.
“Fazer o bem sem olhar a quem”. Essa frase descreveu a ação realizada pelos polos da Uninter em Itiúba e Cansanção, ambos na Bahia, dentro do espírito da campanha ‘’Uninter na Veia’’. No último dia 28, um grupo de 24 alunos dos cursos de Serviço Social e Pedagogia saiu de Cansanção e viajou até a cidade vizinha de Senhor do Bonfim para doar sangue à Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba).
Segundo o coordenador pedagógico do polo, José Humberto Pereira Campos, a ideia de realizar a ação surgiu de uma situação recente, na qual uma criança teve grande dificuldade em conseguir uma transfusão de sangue e a cidade se mobilizou pela causa. A campanha foi organizada pelo coordenador pedagógico e sua equipe de tutores: professora Flávia Ribeiro, professor Cleber Soares e professor Roberto Lima, o mais novo tutor na instituição, idealizador do evento e ex-aluno de Serviço Social.
“Foi fantástico. As pessoas acharam maravilhosa a atitude e os acadêmicos também ficaram felizes fazendo essa doação. Nosso polo tem uma prática interativa social e quase presencial. Por exemplo, a gente faz o Natal Feliz todos os anos, quando vamos em uma comunidade distribuir brinquedos, fazemos dinâmicas, brincadeiras, com pipoca, algodão-doce e muito mais. Nós fizemos também um workshop esse ano. Tudo com muita participação social”, diz Humberto.
Edição: Mauri König
