Autor tira sarro de si mesmo em “20 anos de puro cabaço”
Segundo pesquisa encomendada pela fabricante de preservativos Durex Network, o Brasil está em segundo lugar entre os países que perdem a virgindade mais cedo. Fica atrás apenas da Áustria. A primeira relação sexual dos brasileiros é, em média, aos 17,4 anos. Mesmo em segundo no ranking, no país também é comum frase “eu escolhi esperar”, quando os jovens guardam sua virgindade até o casamento. Porém, hoje o sexo está muito presente na mídia e também na vida dos jovens. Por exemplo, em festas, conversas e namoro.
Para muita gente a virgindade é um tabu, e pode até mesmo ser motivo de chacota entre os jovens. Adriano Paulo tirou isso de letra. Aluno de Jornalismo da Uninter, ele resolveu expor o seu segredo para o mundo. Todas as situações que viveu por se “guardar” foram compiladas no livro “20 anos de puro cabaço”.
O que no início era apenas uma brincadeira, ao ingressar na faculdade se tornou algo sério. A obra “20 anos de puro cabaço” uniu o aprendizado acadêmico ao lado cômico do jovem escritor. Além de expor sua história, também fez dela uma grande piada. “Como eu estava vivendo o celibato, resolvi ironizar aquilo, até porque o humorista tem muito mais credibilidade para fazer piada com os outros depois que faz piada consigo mesmo”, diz o autor.
O estudante afirma que o ensino que teve no curso de Jornalismo foi essencial para o desenvolvimento da obra, desde técnicas de produção textual até a parte de diagramação e criação de artes. A carreira de escritor é apenas uma das possibilidades para o futuro. “Gosto do curso de Jornalismo porque ele abre um leque de opções dentro da área da comunicação. Estou na fase da escolha de qual área específica vou seguir”, afirma.
Por se tratar de uma coisa pessoal, teve receio de publicar a obra, mas acreditava que o livro seria um diferencial. Para perder a timidez que tinha na juventude, Adriano fala sobre atividades que começou a se envolver com seus 17 anos. “Embarquei no teatro e o stand-up. As duas atividades me deixaram mais seguro, de tal forma que os meus dramas foram aos poucos deixando de ser um monstro e se tornando um cachorrinho fácil de educar”.
O jovem escritor tem uma visão romântica sobre o casamento, e ainda está à procura de alguém especial. “Além de ser bonita, óbvio, que seja uma pessoa descontraída e de bem com a vida. Não vou ser hipócrita de dizer que não pode ser bonita”, brinca o universitário.
O livro pode ser encontrado no Amazon.
Autor: Arthur Neves – Estagiário de jornalismoEdição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Arthur Neves - Estagiário de Jornalismo