Ariane Hidalgo, uma poeta dentro da Uninter

Já dizia o poeta Mario Quintana: “Não faças da tua vida um rascunho. Poderás não ter tempo de passá-la a limpo”. Foi a decisão tomada pela poeta Ariane Hidalgo, que antes compartilhava seus poemas somente com os amigos mais próximos e agora o faz com todas as pessoas que tenham interesse pela poesia.

Há 5 anos ela escreve poemas, que usam como matéria-prima suas experiências de vida. Mas só recentemente passou a publicá-los em diferentes veículos, como a revista Conexão Literatura, e o e-book É tempo de amar, no qual figura seu poema Árvore, terceiro colocado num concurso de poesia. “O concurso de poemas tinha a temática da amizade, foi aí que eu lembrei do meu poema que fala sobre a amizade, e resolvi me inscrever, despretensiosamente”, conta Ariane.

Ela trabalha há 3 anos na Uninter, onde iniciou sua trajetória na editora Intersaberes, atuando no setor de pré-produção. Em 2020 ela participou de um processo seletivo interno e hoje atua no departamento de internacionalização, junto com a professora Thereza Cristina, de quem foi aluna durante a graduação de Letras. Atualmente, Ariane é a responsável pela orientação dos alunos que pretendem fazer intercâmbio.

A poeta se sente satisfeita em trabalhar no departamento de internacionalização, e garante que não deixou os estudos de lado, pois já está na metade do curso de Mestrado em Literatura. “Gosto de trabalhar no setor de internacionalização, e vejo que estou passando por uma experiência encantadora ao trabalhar junto com a professora Thereza Cristina, de quem já fui aluna na graduação, e com quem aprendo muito todos os dias”, relata.

Muitos compositores musicais e poetas dizem que a produção de uma obra artística depende do sentimento. Alguns sentem inspiração na alegria, outros acreditam que podem produzir mais quando estão tristes. Ariane tem um olhar diferente quando o assunto é fonte de inspiração, e afirma que para escrever seus poemas ela não depende de seu estado emocional, e sim das experiências vividas no dia a dia.

“Não fico presa a essa questão emocional, o que eu faço é reunir fragmentos de várias experiências, de diferentes lugares e com diferentes pessoas, e os reúno em um texto agradável, transformando a experiência em poema”, explica.

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Autor: Vítor Diniz - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro