Alunos do Instituto Paranaense de Cegos visitam a Uninter
Autor: Gabriel Smaniotto – Estagiário de JornalismoUm dos princípios fundantes da Uninter é o da democratização da educação. A inclusão se baseia nesse valor, contando com mais de cinco mil alunos com deficiência e outros mil egressos com deficiência física, sensorial, mental e intelectual com apoio do Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (Sianee) da instituição.
Com o desejo de levar para mais pessoas a acessibilidade da Uninter, os alunos do Instituto Paranaense de Cegos (IPC) realizaram uma visita ao centro universitário, na unidade Mossunguê, em Curitiba (PR). A visita serviu para os alunos conhecerem os estúdios onde são gravadas as aulas, a redação da Central de Notícias Uninter e o próprio Sianee.
A recepção dos alunos na sede foi inclusiva, com audiodescrições, apresentações e guias. Para os alunos, a visita foi importante para que possam conhecer e saber que existem instituições que apoiam e estimulam pessoas com deficiência.
“A equipe foi maravilhosa, souberam nos conduzir em questão da audiodescrição e formas de compreendermos tudo que passa ali referente aos estúdios e acessibilidade”, disse Pamela, aluna do IPC.
Em novembro de 2023, o Sianee completou 18 anos trazendo para os discentes a educação inclusiva. Vitória Gisele de Ramos, aluna do IPC e de pós-graduação em Educação Especial e Inclusiva da Uninter, relatou a experiência de formação com o auxílio do centro universitário. “Eu não tenho dificuldade de acessar os conteúdos da faculdade pelo meu celular, escuto as aulas pelo AVA. Na graduação, o Sianee adaptava os livros e lia pelo meu celular. É sensacional estudar em uma universidade que apoia pessoas com deficiência”, declarou.
O Sianee realiza um atendimento educacional especial que é ofertado para alunos com deficiências, disfuncionalidades (casos como TDAH e dislexia) e alunos com superdotações e altas habilidades. O trabalho é realizado em parceria com as coordenações dos cursos e professores, para que os alunos tenham o suporte necessário e o aprendizado não seja prejudicado.
“Nós temos muitas dificuldades na vida devido à cegueira, e o Sianee proporciona acessibilidade e suporte que o aluno precisa para concluir os estudos de forma leve e moderada, tentando diminuir as dificuldades”, complementou Pamela.
Coordenadora do Sianee, Leomar Marchesini explicou como funciona o suporte dado aos estudantes. “Uma vez cadastrados no Sianee, esses discentes passam a ter direito a prerrogativas, como tempo ampliado para fazer suas provas e prazo estendido para entrega de trabalhos, se justificado. Todas as necessidades específicas de cada um dos alunos, chegam até o Sianee pelo AVA [Ambiente Virtual de Aprendizagem], e-mails ou WhatsApp”, concluiu.
Autor: Gabriel Smaniotto – Estagiário de JornalismoEdição: Arthur Salles – Assistente de Comunicação Acadêmica
Créditos do Fotógrafo: Gabriel Smaniotto – Estagiário de Jornalismo