Aluno Uninter participa de projeto pioneiro de observação das eleições municipais

Autor: Arthur Salles - Estagiário de Jornalismo

No ano em que o mundo observa as tentativas de Donald Trump de invalidar a eleição norte-americana mesmo sem provas, sistemas de observação dos pleitos tornam-se mais relevantes. O estímulo de valores democráticos dessas instituições garante maior legitimidade a esses pleitos. Seguindo esse rumo, a organização não-governamental Transparência Eleitoral Brasil acompanhou como observadora as eleições municipais em cinco capitais brasileiras: Belém, Fortaleza, João Pessoa, Belo Horizonte e Curitiba.

Aluno do curso de Ciência Política da Uninter, Rodrigo Leandro Pinto participou da Missão de observação eleitoral nacional 2020, realizada pela ONG Transparência Eleitoral Brasil. O estudante assistiu ao processo eleitoral da capital paranaense, observando desde a convenção dos partidos até a atuação dos mesários no dia da votação. Rodrigo foi convidado pelos cursos de Ciência Política e Relações Internacionais para contar sobre essa experiência em conversa com o professor Luiz Domingos Costa, transmitida pelo Facebook em 03.dez.20.

A preparação para o projeto começou em julho. Entre voluntários do campo da ciência política e do direito, a capacitação online ofertou aulas sobre legislação, propaganda eleitoral, marketing de campanha, arrecadação dos partidos, organização dos mesários e funcionamento das urnas.

“Nosso objetivo não era fiscalizar as eleições. Tanto que a gente poderia ver ali algum erro, mas não tinha a obrigação de falar para a Justiça Eleitoral. A gente estava lá só para observar mesmo”, explica o aluno.

O objetivo da ação seria o de indicar em relatório se os procedimentos definidos pela Justiça estavam sendo seguidos, especialmente em relação às medidas contra a pandemia. Esta é a primeira eleição com cobertura do grupo, fundado em 2018. O parecer final do Transparência Eleitoral Brasil pode ser conferido neste link.

Costa acredita no crescimento da organização para os próximos anos. Para ele, a relevância da proposta e o grau de credibilidade que um instituto independente pode conferir ao processo eleitoral são os diferenciais do projeto.

“Além de ter uma Justiça Eleitoral, que faça a gestão das eleições, precisa ter observadores externos, que é esse o trabalho que esses organismos da sociedade civil fazem”, afirma.

O bate-papo pode ser conferido na íntegra aqui.

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Autor: Arthur Salles - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro


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